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Capsulite adesiva: quando a dor no ombro precisa de tratamento especial

Entretenimento – 02/05/2013 – 17:05

Hoje vamos falar sobre a capsulite adesiva, que é uma constante dor na região do ombro, podendo causar limitação articular, ou seja, perda dos movimentos do braço, especialmente elevação anterior. Esse mal pode dificultar até as atividades mais simples, como pentear o cabelo.

A capsulite adesiva não tem causa definida, está ligada a vários fatores como excesso de

uso da articulação, lesão parcial de um dos músculos ou tendões envolvidos nesta articulação, calcificações, inflamações repetidas, estresse articular ou nervoso, tensão excessiva, traumas anteriores etc…

Ela só é caracterizada quando, além do sintoma da dor, perde-se o arco de movimento total. Você sente dor na articulação do ombro ou na parte superior do braço. Este desconforto vai aumentando gradualmente e, de repente, não consegue mais levantar o braço para colocar uma blusa ou pegar algum objeto mais alto.

Quando devemos procurar um especialista?

Não precisamos procurar um médico ao sentir qualquer dorzinha, mas uma dor diferente,

estranha, que vai aumentando sua intensidade e atrapalhando a execução de atividades

cotidianas. É importante perceber os sinais que o corpo nos envia.

Alguns médico recomendam somente repouso como tratamento e aguardar que a dor

diminua gradualmente, levando até 24 meses para que a articulação se recupere complemente. Já alguns especialistas em ombro recomendam a hidroterapia, pois a água relaxa a tensão

da musculatura da cervical e das costas, reduzindo o estresse causado pela patologia,

melhorando a qualidade de vida e abreviando o tempo da recuperação

O que fazer na água?

capsulite adesiva hidroterapia (Foto: Hidrovita)

Primeiramente é feita a avaliação fisioterápica para saber o histórico do paciente, grau da dor e limitação dos movimentos. A água cria uma maior consciência corporal, melhorando o posicionamento dos ombros,

facilitando a simetria entre eles. A respiração é fundamental no processo. A maioria das pessoas respira pelo tórax e não pelo abdômen, ou seja, pelo diafragma. Isso cria uma tensão constante entre ombros e cervical, resultando em pontos dolorosos que potencializam a dor causada pela capsulite adesiva.

Na primeira sessão é ensinada a respiração diafragmática, a percepção do corpo na água, o que acontece com ele durante a inspiração e expiração e o empuxo.

São realizados movimentos suaves, coordenados com a respiração, trabalhando sobre os pontos dolorosos. Quando o paciente sente-se confortável na água, temos a opção de trabalhar no fundo da piscina, sem a ação da gravidade e com auxilio do empuxo, conseguindo melhor qualidade de movimento e maior amplitude, sem dor.

O segredo é trabalhar sem dor, os movimentos devem ser ativos, suaves e sempre coordenados com a respiração. O ombro gosta de carinho, não adianta forçar para ganhar arco de movimento. Este virá normalmente através do movimento funcional. Há uma progressão dos exercícios segundo a evolução do tratamento.

Ao final da sessão, realiza-se um relaxamento, liberando toda a musculatura da cervical, tórax e ombro, o que traz grande alivio ao paciente.

Enfim, preste atenção ao seu corpo e, se for preciso, procure um médico.

Fonte: G1

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