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quinta-feira, 10 de julho, 2025

Capital registra segundo caso de morcego infectado com vírus da raiva

13/04/2015 – Atualizado em 13/04/2015

Uma vez que uma pessoa começa a exibir sinais e sintomas da raiva, a doença é quase sempre fatal.

Por: Érika Moreira

Campo Grande registou o segundo caso de morcego identificado com o vírus da raiva. Uma equipe do CCZ (Centro de Controle Zoonoses), foi acionada na última quinta-feira (9), após um morcego invadir um apartamento localizado na região central.

O primeiro caso foi em um prédio da mesma região, onde moradores acionaram o CCZ para que fosse retirado um morcego do local, chegando lá foi constatado que havia uma colônia dos animais. Neste segundo caso, o morcego foi capturado em um prédio próximo ao primeiro, mas segundo a médica veterinária do CCZ Ana Paula Nogueira, ele não faz parte da colônia.

De acordo com Ana Paula, o morcego foi capturado na quinta-feira, e o resultado do exame saiu na sexta-feira (10). “O dono do apartamento ligou informando que um morcego havia invadido o local e uma equipe do CCZ foi até lá para retirá-lo, fizemos o exame que deu positivo”, disse.

Sobre os cuidados que se deve ter, ela explica que a população não deve colocar as mãos no animal, e nem deixar que gatos e cachorros cheguem perto. “Se o animal entrou na residência, deve acionar o CCZ solicitando sua retirada, não se deve encostar e nem permitir que animais de estimação cheguem perto, caso o morcego esteja vivo, coloque um balde em cima dele até a chegada da equipe”, informou.

Mesmo com dois casos confirmados, Ana Paula disse que não há motivos para alarde, mas a população deve ficar atenta. “Não tem motivo para entrar em pânico, o que a população deve fazer é ficar atenta e seguir os passos recomendados pelo CCZ, e sempre manter os animais de estimação vacinados”.

Os morcegos fazem parte da fauna natural e não devem ser mortos, nem se estiverem com o vírus da raiva. Para evitar que a espécie entre nas casas, Ana Paula disse que o melhor a fazer é manter as janelas fechadas durante o íncio da noite, que é o horário que esses animais tem o hábito de sair.

Desde 2011, nenhum animal havia sido diagnosticado com raiva na Capital e o último caso em humanos ocorreu há 46 anos. A médica veterinária disse ainda que não houve aumento no número de morcegos recolhidos pelo CCZ.

O CCZ orienta que em do animal ser encontrado vivo ou morto, o CCZ orienta que uma equipe deve ser acionada pelo telefone 3313-5000.

Interior – Em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande, a Secretaria de Vigilância Sanitária admitiu um surto de raiva, após cinco cães e um bovino terem os testes com resultados positivos. O caso foi registrado como surto por ser registrado em áreas diferentes da cidade.

Cerca de 8 mil animais já receberam a dose de imunização contra a raiva e a vigilância está em alerta, recolhendo animais de rua, já que são os que apresentam sintomas, segundo a veterinária e chefe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Corumbá, Walquíria Arruda da Silva.

O jovem pernambucano Marciano Menezes foi o primeiro a se curar da doença no Brasil e a terceira no Mundo. Foto: Divulgação

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