20/02/2014 – Atualizado em 20/02/2014
Correio Do Estado
Luz
Uma luz no fim do túnel. A solenidade de assinatura de contrato entre a Prefeitura de Dourados e a Caixa Econômica para liberação de recursos do governo federal, amanhã de manhã, pode ser o que esteja faltando para a administração municipal começar a andar.
Chapéu alheio
Aliás, o governo federal tem sido presente em solo douradense. Ontem, leitora chamou a atenção da coluna para o que trata como “propaganda enganosa com nosso dinheiro”. Diz a moça que a Prefeitura de Dourados não implantou Programa Mais Educação na escola, como tem divulgado, pois é uma iniciativa e com verbas do governo federal.
Estratégia
“O Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na perspectiva da Educação Integral”, rememora a leitora.
Privado
A conversa entre os prefeitos Murilo Zautih (PSB) e Leo Matos (PV), no final de semana que passou, não ficou apenas no campo administrativo e nas amarrações políticas. O prefeito de Dourados abriu conversações com o colega visando, num futuro próximo, a implantação de uma unidade da sua Unigran no próspero município do cone sul.
Demanda
A Unigran/ Naviraí atenderia alunos do município e pelo menos outras 15 cidades da região, diminuindo a distância de quem viaja centenas de quilômetros diariamente para frequentar um curso superior. Ou seja, serão centenas de alunos que deixariam de consumir em Dourados semanalmente, de segunda a sexta-feira.
Vôo próprio
Decididos a marcar posição nas eleições de outubro, dirigentes tucanos desconsideram as afirmações segundo as quais o processo eleitoral só se define após o governador André Puccinelli (PMDB) anunciar se disputa ou não o Senado. Ontem, o deputado estadual Márcio Monteiro afirmou que a decisão do governador não vai “pautar” ou mudar os planos do PSDB.
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Certeza e dúvida
No PSDB é certo que o deputado federal Reinaldo Azambuja vai disputar a eleição. A dúvida que ainda paira sobre o ninho tucano é se a disputa será para governador, pode ser para senador.
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Às urnas
Em Douradina, o eleitorado vai voltar às urnas dentro de no máximo 90 dias. Pelo menos dois candidatos devem pleitear a cadeira que foi de Darcy Freire (PDT), cassado pela justiça eleitoral por compra de votos nas eleições de 2012.
Candidatos
Na cidade, que desde anteontem é administrada pelo presidente da Câmara, Paulo Cesar Ferreira da Silva (PSDB), comenta-se que disputarão a prefeitura o próprio prefeito interino, conhecido como Paulinho Chorão, e o ex-vereador Juvenal Barroquel (PMDB), que disputou e perdeu a eleição em 2012.
PSDC
Recentemente reeleito para mais um mandato à frente do Sindicato dos Comerciários de Dourados, o sindicalista Pedro Lima é cotado para assumir também o comando do PSDC (Partido Social Democrata Cristão). Articulações neste sentido já estariam em curso.
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Bateu asas
Réu no processo do chamado ‘mensalão mineiro’, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), renunciou ao mandato ontem por volta do meio-dia. Na carta de renúncia, o parlamentar diz que não concorda com as acusações do processo de crimes de peculato e lavagem de dinheiro e critica o STF (Supremo Tribunal Federal) e a Procuradoria Geral da República. Azeredo diz ainda que uma “tragédia desabou” sobre ele sobre sua família.
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Relembre
No dia 7 deste mês, o procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu a condenação de Azeredo a 22 anos de prisão. Ele teria desviado recursos do Bemge (Banco do Estado de Minas Gerais), extinto, e das estatais mineiras Copasa e Cemig para sua campanha à reeleição ao governo de Minas Gerais, em 1998. Em valores atuais, seriam cerca de R$ 9 milhões.
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Pressão
Conforme divulgado ontem pela mídia nacional, aliados do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que é pré-candidato tucano à Presidência da República, faziam pressão nos bastidores para que o caso do mensalão mineiro não atrapalhasse a campanha.