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Brasileiros sofrem com erros de equipes e lamentam corrida desastrosa

Esporte – 06/05/2013 – 08:05

Os três pilotos brasileiros que disputaram a São Paulo Indy 300 falaram em tom de frustração após a corrida deste domingo. Melhor do país na prova, o 13º colocado Helio Castroneves disse que poderia ter brigado pelo pódio caso não fizesse sua última parada. Para Tony Kanaan, o trabalho de equipe foi ainda mais desastroso. O baiano chegou a liderar a prova, mas caiu para 21º após sofrer uma pane seca.

“Tento sempre tirar o lado positivo. Trabalhamos em equipe, e se todo mundo faz a sua parte as coisas dão certo. Mas, se alguém não faz… Não quero culpar o estrategista, que foi responsável pela maioria das minhas vitórias. Ganho com a minha equipe e perco com ela, ninguém me deixou na mão”, declarou Kanaan. Segundo ele, a indicação da quantidade de combustível em seu volante não correspondeu à realidade, o que confundiu toda a equipe.

Castroneves também teve problemas na comunicação com seus engenheiros, e chegou a discutir com o pessoal da Penske. Ele não queria fazer a sua última parada. “Depois, o pessoal da equipe veio se desculpar, porque deveríamos ter ficado fora. Poderíamos ter ficado na posição do Takuma Sato”, comentou o brasileiro, referindo-se ao segundo colocado da prova.

Bia Figueiredo, por sua vez, nem teve tempo de se preocupar com estratégia. Ela abandonou por problemas mecânicos na sexta volta. “Na verdade, o escapamento quebrou, de novo. E rovocou o superaquecimento do resto do carro, a parte elétrica virou pó.  Foi uma frustração muito grande, mas essas coisas acontecem. É bom para ganhar confiança e experiência”, explicou a piloto, que poderá fazer na próxima etapa, em Indianápolis, sua última corrida da temporada.

Se os três brasileiros fizeram uma corrida para se esquecer, um deles ao menos ganhou uma lembrança de consolação. Em último lugar e a três voltas do resto do pelotão, Kanaan decidiu que, ao menos, iria tentar fazer a volta mais rápida da corrida. E conseguiu, com o tempo de 1min20s436.

“Sabe quando você vai a uma festa e sai com uma lembrancinha, mas não é seu aniversário? Essa é a sensação”, resumiu Kanaan sobre a volta mais rápida. “Foi só uma consolação. Era o que me restava fazer naquela hora Usei o botão de ultrapassagem duas vezes na mesma volta, e acabei conseguindo. Eu estava correndo sozinho, só brincando de tomar tempo”, concluiu o baiano, que minimizou a dor na sua mão direita lesionada.

“Até faltar 20 voltas para o final, atrapalhou. Depois, foi o coração que doeu”, disse Kanaan sobre o momento em que ficou parado sem combustível na reta do Sambódromo.

Fonte: Uol

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