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domingo, 24 de agosto, 2025

Assentamentos participam do PDRT e recebem palestra sobre melhoramento de pastagem

13/11/2013 – Atualizado em 13/11/2013

Assentamentos de Brasilândia que participam do PDRT recebem palestra sobre melhoramento de pastagem

O Programa de Desenvolvimento Rural e Territorial (PDRT), é realizado pela Fibria em sete assentamentos nos municípios de Três Lagoas, Brasilândia e Selvíria

Por: Assessoria

Agricultores familiares de quatro assentamentos que participam do Programa de Desenvolvimento Rural e Territorial (PDRT), participaram de palestras ministradas por representantes da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), sobre o Manejo de Pastagem e Suplementação Animal.

Essa ação faz parte do planejamento anual do PDRT, que é levar o conhecimento aos produtores de leite através de palestras técnicas com especialistas, e a Fibria contou com a parceria da Agraer que possui conhecimento especializado sobre manejo de pastagem e nutrição animal. O evento foi realizado no centro comunitário do Reassentamento Pedra Bonita, localizado em Brasilândia, e contou com a participação de agricultores dos assentamentos Esperança, Sant’Ana/Santa Emília e Almanara.

O PDRT tem o objetivo de promover o desenvolvimento local através do fortalecimento das associações comunitárias e suas redes, focando o apoio à cadeias produtivas, promovendo a capacitação das associações em gestão, produção e comercialização. Além do cultivo de legumes e frutas, o manejo de pastagem também faz parte das atividades do programa.

Levar conhecimento aos produtores de leite por meio de palestras técnicas com especialistas faz parte do planejamento anual do PDRT. Neste caso, a Fibria contou com a parceria da Agraer que detém o Know how sobre manejo de pastagem e nutrição animal.

O engenheiro agrônomo da Agraer, Jurandir Xavier Duque Júnior, que ministrou a palestra sobre o manejo de pastagem, logo no início falou sobre a preocupação da maioria dos produtores de gado leiteiro com o período de estiagem. “O desafio é conseguirmos manter uma pastagem com qualidade e que não cause tanto impacto ao gado que produz leite, porque no período de estiagem a baixa qualidade do pasto e reflete em uma menor produção de leite”.

Para chegar ao resultado almejado, o engenheiro da Agraer destacou a importância da consultoria técnica do PDRT, pois após análises ela irá dizer o que é necessário fazer para amenizar os transtornos do período de seca, além de apontar ações de manejo que beneficiam a pastagem durante o ano e mantenham a produção de leite. “Se seguirem as recomendações da consultoria técnica, se chega onde se almeja, e o PDRT proporciona isso”, disse Jurandir Júnior.

Ainda sobre a importância de ouvir pessoas especializadas, o agrônomo ressaltou que apesar dos agricultores familiares terem a prática diária do manejo da pastagem, seguir as orientações técnicas se obtém resultados rápidos e econômicos. “Todo pasto precisa de um período de descanso, não basta apenas adquirir calcário e jogar uma quantidade incerta no local, é preciso estudo, análise, para não gastar além do necessário e ainda não alcançar a meta que se esperava”.

Para quem trabalha com gado leiteiro, além do manejo correto da pastagem é necessário cuidar da alimentação dos animais, e o zootecnista da Agraer, Yutaka Taneguchi, chamou a atenção para o balanceamento correto dos nutrientes, caso contrário, o agricultor irá investir no pasto, mas não terá o rendimento de leite desejado.

Segundo o presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais do Reassentamento Pedra Bonita, Artur Mendes da Silva, as palestras vieram ao encontro das dúvidas dos agricultores. “As informações foram ótimas, principalmente sobre chamar a atenção sobre o que é recomendado pela consultoria técnica, do PDRT e muitas vezes, não seguimos os conselhos deles, como o exemplo da utilização errada dos insumos, que acontece muito”.

Além dos quatro assentamentos que participaram do evento, o PDRT também atua junto aos agricultores familiares dos assentamentos 20 de Março, em Três Lagoas, Alecrim e São Joaquim, localizados em Selvíria, totalizando cerca de 600 famílias, que são beneficiadas diretamente pelas ações do programa.

Sobre a Fibria

Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Eunápolis (BA), esta última onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis, a Fibria trabalha com uma base florestal própria de 966 mil hectares em áreas localizadas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, dos quais 347 mil são destinados à conservação ambiental. A Fibria mantém cerca de 17 mil trabalhadores, entre empregados próprios e terceiros permanentes, incluindo Portocel, e está presente em 255 municípios de sete Estados brasileiros.

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