Titular da SIG esclareceu as ações realizadas em conjunto com a Polícia Militar e da Prefeitura de Três Lagoas.
Visando esclarecer as ações da segunda fase da “Operação Mão de Ferro”, o delegado titular da Seção de Investigações Gerais (SIG) daqui de Três Lagoas (MS), Ricardo Cavagna esteve nos estúdios da Caçula FM durante o programa “Ronda Policial” apresentado por Fábio Campos nesta quarta (08). A operação aconteceu em conjunto com a Polícia Civil, Militar e a Prefeitura de Três Lagoas, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SEDECT).
Nesta segunda fase, a operação teve como foco a repressão aos crimes de furto e de receptação de fios de cobre e alumínio, além também da fiscalização dos estabelecimentos comerciais e de orientação aos proprietários sobre o descumprimento dos dispositivos legais. Em um estabelecimento, cerca de 5,7kg de fios de cobre foram encontrados e aprendidos, além da participação de 26 policiais, sendo 15 da SIG, da 1° e 2°DP, nove policiais militares e o empenho de oito viaturas, além de quatro agentes da SEDECT.
Ricardo Cavagna declarou que o objetivo e o planejamento das forças de segurança que participaram da operação é de dar continuidade por tempo indeterminado na fiscalização de locais que vendem e recebem materiais recicláveis, fios metálicos e objetos usados, contando com a receptividade dos proprietários desses comércios. O titular da SIG afirmou que todos os estabelecimentos fiscalizados com alguma pendência na questão dos fios de cobre e alumínio no local estavam irregulares, sendo seus proprietários conduzidos até a delegacia e autuados.
Entre a primeira e segunda fase da “Operação Mão de Ferro” foram fiscalizados cerca de 12 locais, sendo na primeira parte duas pessoas foram conduzidas até a delegacia, além de 12kg de fios de cobre e alumínio apreendidos. Já nesta segunda parte, houve um aumento nas apreensões, sendo 13kg apreendidos e três pessoas detidas. Cavagna enfatizou que caso a origem dos fios não seja comprovada, os suspeitos presos durante a operação podem responder, desde receptação culposa até a receptação qualificada, em razão do tipo de estabelecimento que estaria vendendo o material, aumentando a pena para até oito anos de detenção.
O delegado enfatizou a Lei Municipal nº 3791/2021, que proíbe a comercialização de cobre, alumínio e similares sem sua origem comprovada, e que no caso do flagrante na posse desses materiais, os responsáveis legais pelo estabelecimento serão autuados e podem ser processados, além de responder pelo crime de desobediência. Além disso, falou sobre o reflexo do trabalho feito pelos policiais entre a primeira e a segunda fase da operação, causando uma redução nos furtos de fios metálicos.
Denúncias de furtos de fios de cobre, além dos locais que estejam recebendo esses materiais furtados podem ser feitas à SIG, através do número (67) 3929.1173 ou pelo WhatsApp pelo (67) 9.9226.8210. O sigilo do denunciante é garantido.
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