21/07/2016 – Atualizado em 21/07/2016
Por: Marcio Ribeiro
Depois de consagrar-se campeã Pan-Americana e campeã mundial de salto em distância, a três-lagoense Silvânia de Oliveira Costa conquistou no final do mês de Junho, em São Paulo, o título de recordista mundial no salto a distância.
Com a marca de marca de 5,34m, a brasileira superou os 5,21 da espanhola Purificación Ortiz, que durava desde 1997, na categoria Cega Total.
Isto prova que seu trabalho está em expansão e deve chegar “arrebentando” nos Jogos Paralímpicos de 2016 que ocorrem no período de 7 a 18 de Setembro, no Rio de Janeiro.
Durante visita a Rádio Caçula, na manhã desta quinta feira (21), Silvânia demonstrou ansiedade, mas segundo ela isso só ajuda. “friozinho na barriga é bom, inclusive já estou sentindo, mas depois de bater o recorde brasileiro, das Américas e ser eleita a melhor atleta do Brasil com 64 por cento votos, já estou mais experiente e focada no objetivo de conquistar uma medalha nos Jogos do Rio e para isso estou estudando as minhas principais adversárias, que são as cubanas, norte americanas e chinesas”, apontou.
Comprovando seu otimismo, Silvânia já solicitou ao comitê organizador a permissão para viajar até a Vila Olímpica com apenas 10 dias de antecedência. “não quero chegar muito cedo, justamente para não me distrair com outros afazeres. Quero chegar no prazo limite há 10 dias do início para treinar, reconhecer a pista e competir”, garantiu. Os Jogos Paralímpicos começam após as competições convencionais, no período de 7 a 18 de Setembro.
Além da torcida brasileira, a atleta três-lagoense terá o apoio do irmão, Ricardo Costa, que também é praticante do Salto em Distância. “Ele vai me fazer companhia durante a permanência no Rio porque vai competir também. Dos três atletas escolhidos no Mato Grosso do Sul dois são irmãos, que é o nosso caso, e os dois são de Três Lagoas”, comemorou. Outros familiares de Silvânia e Ricardo Costa também deverão apoiá-los na cidade maravilhosa.
Se o “friozinho na barriga” não incomoda Silvânia na hora de competir, o mesmo não se aplica ao terrorismo e ao mosquito Aedes Aegypt. “O mosquito da Dengue tem amedrontado muitos atletas, tanto que alguns deles não virão ao Brasil temendo a transmissão de doenças, como a Zika e a Chikungunya. Mas o temor maior é quanto a possibilidade de ataques terroristas, por isso esperamos que os governantes aprimorem a segurança no país para que a gente possa competir com tranquilidade”, advertiu.

-
Content section component
-
-