05/08/2014 – Atualizado em 05/08/2014
Por: Dourados News
Depois da greve dos servidores da rede municipal de ensino que durou 18 dias, o expediente da Semed (Secretaria Municipal de Educação de Dourados) deve seguir até as primeiras semanas de janeiro, assim como as aulas nas 45 escolas e Ceims (Centros de Educação Infantil Municipal).
De acordo com a secretária municipal de educação, Marinisa Misoguchi, as aulas perdidas serão repostas durante os dias de semana, porque esta foi a melhor alternativa dentro do calendário para reposição, que deve ser publicado esta semana no Diário Oficial.
“Anteriormente, em uma situação dessa, as aulas eram repostas aos sábados, mas temos levantamentos que apontam uma evasão de até 70% dos alunos neste tipo de calendário. Então, com o objetivo de que não se perda a qualidade do ensino, optamos pela reposição em dias de semana”, justificou Marinisa. Ainda conforme a secretária, junto das aulas, o expediente dos funcionários da Semed e atendimento na secretaria também se estende até janeiro.
A greve dos servidores da educação se encerrou na sexta-feira passada, quando a secretária Marinisa e representantes do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) se reunião na Câmara Municipal por intermédio de alguns vereadores.
O encontro resultou em um acordo entre as partes, que deu fim a paralisação iniciada no dia 18 e que interrompeu totalmente e parcialmente a rotina de aulas em unidades da rede municipal de ensino. A administração municipal se comprometeu a apresentar um plano para implantação do piso salarial de 20 horas, e inclusão dos servidores administrativos no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) da educação, que eram as principais reivindicações da categoria.
A proposta deve ser encaminhada até o dia 15 de outubro, e no caso da implantação do piso, conforme divulgado pelo Simted, a Semed deverá comprovar, caso seja este o cenário, a inviabilidade econômica e legal da proposta, junto de uma análise de como e quando isso poderia ser superado.
Além disso, ficou acordado também o fim da ‘batalha jurídica’ que se estabeleceu junto da greve, quando ambas as partes ingressaram com processos e ações na Justiça e também junto ao MPE (Ministério Público Estadual).



