15/08/2016 – Atualizado em 15/08/2016
Houve uma confusão no local e a mãe da vítima foi expulsa da sala de observação
Por: Redação
A equipe de reportagem da Rádio Caçula, compareceu na Unidade de Pronto Atendimento- UPA- na manhã desta segunda-feira (15) para atender uma reclamação em relação à precariedade no atendimento do serviço público.
A dona de casa Edna Procópio, está com o seu filho Alexandre Procópio internado no local desde a noite desse domingo, o rapaz sofreu um acidente de trânsito e reclama de fortes dores pelo corpo e nos membros inferiores dizendo até que não estava mais sentindo as pernas.
Conforme a mãe da vítima houve um pedido de transferência para os médicos, porém, o caso de Alexandre não foi considerado grave a ponto de ser encaminhamento ao Hospital Auxiliadora.
CONFUSÃO
Segundo Edna Procópio o descaso começou quando a equipe médica a proibiu de acompanhar o filho na sala de observação, e após uma discussão com os profissionais a mesma foi retirada com o uso da força física pelo segurança do local.
Ainda conforme Edna o guarda municipal teria feito um movimento brusco como se fosse pegar a arma de fogo guardada em seu coldre de trabalho.
“Eu só quero que meu filho receba atendimento, isso é um absurdo, não tinha necessidade dele ameaçar a gente” diz a dona de casa emocionada.
A esposa de Alexandre que está grávida de oito meses passou mal no local devido os ânimos aflorados.
Procurada para falar sobre a veracidade dos fatos a Coordenadora da UPA, não quis gravar entrevista. Em conversa com alguns servidores do local também foi relatado que a ficha do paciente foi feita de forma manual, pois no domingo houve uma queda no sistema e até o horário das 11h de hoje, os dados do mesmo ainda não haviam sido passados para o sistema informatizado do SUS (Sistema Único de Saúde).

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