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Três Lagoas
sábado, 4 de maio, 2024

Advogada trêslagoense presa por ligação com facção pode ter prisão domiciliar

Ela aguarda a análise de pedido na ala dos advogados do Presídio Militar em Campo Grande, após ser transferida da sede da Polícia Federal em Três Lagoas.

Kássia Regina Brianez, de 41 anos, a advogada que foi presa durante a “Operação Anjos da Guarda” realizada pela Polícia Federal em Três Lagoas, deve cumprir prisão domiciliar. Ela foi presa pelos agentes dentro de sua casa na última quarta (10), e teve seu notebook e alguns documentos apreendidos.

Segundo a denúncia, Kássia supostamente recebeu e levou mensagens para presos em Brasília (DF), que seriam integrantes de uma facção e que eram clientes, sendo flagradas em conversas por “códigos”, que indicavam sua soltura. Algumas desses diálogos tratavam de habeas corpus ou de recursos que foram protocolados na Justiça. Mas na investigação, em conjunto com as câmeras de segurança da penitenciária, não existia nenhum dos recursos mencionados nas conversas.

Em nota, a OAB – MS informou que acompanha as investigações, e que todas as responsabilidades sejam esclarecidas, encaminhando informações pertinentes para a comissão específica e para o Tribunal de Ética e Disciplina.

A advogada tem um filho que sofre de TEA (Transtorno do Espectro Autista), e por ser criança, é dependente dos cuidados da mãe. O pedido pela prisão domiciliar foi feito pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, subseção em Três Lagoas, e vai ser apreciado pelo juiz federal Franciso Codevila, da 15° Vara Federal da capital federal, que determinou a prisão preventiva e a busca no escritório de Kássia após a suspeita de ter se envolvido com integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Ela aguarda a análise do pedido de prisão domiciliar em Campo Grande (MS) na ala dos Advogados no Presídio Militar, para onde foi transferida na tarde de quarta (10), após a audiência de custódia na sede da Polícia Federal de Três Lagoas.

Outros 10 mandados foram cumpridos no DF, MS, além de São Paulo. O plano, segundo a PF, tinha uma rede de comunicação entre os advogados, onde extrapolavam as suas atividades, tanto ao transmitir as cobranças de custodiados e do retorno das mensagens de criminosos. Além disso, a quadrilha pretendia sequestrar autoridades para conseguir a soltura dos criminosos. Os alvos das investigações usavam dos atendimentos e das visitas, usando como códigos para fazer a comunicação em situações jurídicas, que não existiam.

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