Adolescente de 12 anos levou uma arma branca dentro de sua mochila e feriu ao menos duas colegas de classe e também se feriu com uma faca de cozinha.
Um estudante do 7º ano do Colégio Adventista do Amazonas (IAM), na Zona Sul de Manaus (AM) praticou um atentado contra seus colegas de sala e uma professora, na última segunda (10). O adolescente, de 12 anos, que levou uma arma branca dentro da mochila, feriu ao menos duas pessoas, e as equipes da Polícia Militar e Polícia Civil estiveram no local e conduziram o jovem para a Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI).
O autor do atentado se feriu com o instrumento que carregava, segundo os estudantes, que era uma faca de cozinha. A PM também apura se ele teria atingido uma professora. Já o colégio confirmou que houve a agressão física superficial de somente duas colegas de classe. E segundo a nota da instituição, as vítimas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
De acordo com o relatos de pais e de adolescentes, o jovem era alvo constante de bullying na escola e por meio de grupos de WhatsApp. No comunicado oficial, a escola se colocou disposta a colaborar com as autoridades policiais e afirmou que as aulas estão suspensas até a próxima quarta (12). Os alunos foram liberados e nenhuma autoridade se manifestou sobre o caso.
O governador do Amazonas, Wilson Lima afirmou que irá publicar um decreto instituindo um comitê permanente, que vai envolver diversas secretarias e que será responsável pelo monitoramento de ameaças e de propor medidas para evitar novos ataques. “Ele irá funcionar até que possamos conter as ameaças e tenhamos diretrizes e protocolos definidos”, afirmou Lima. Esse grupo fará a análise de postagens na internet e haverá um canal específico para denúncias.
De acordo com o governador, apesar do ataque ter ocorrido na rede privada, o governo do AM está buscando formas de incrementar a segurança e dar suporte, entrando em contato com a escola para mostrar o que estão fazendo com a rede pública e ajudarem se assim quiserem. O governador afirmou que o momento inspira cuidados e que todos devem estar em alerta. “Essa história da violência na escola sempre existiu. Mas não na proporção de hoje”, disse Wilson Lima.
