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quarta-feira, 17 de setembro, 2025

Abuso de álcool após os 35 anos pode causar sérios danos à saúde

Especialistas alertam que exagerar no consumo de álcool após os 35 anos pode trazer consequências graves para a saúde. Um estudo recente da Universidade de Michigan, publicado em agosto de 2023, revelou que a faixa etária entre 35 e 50 anos registrou um recorde histórico de “binge drinking” – episódios de consumo excessivo de álcool, equivalentes a quatro ou mais doses em um curto período de duas horas.

A pesquisa, conduzida anualmente desde 1986, entrevistou cerca de 5 mil indivíduos de meia-idade em 2022 e revelou que quase 30% tiveram pelo menos um episódio de bebedeira desenfreada nas duas semanas anteriores à entrevista. Médicos estão preocupados com o aumento do consumo de álcool entre mulheres de meia-idade, que são mais afetadas por doenças cardíacas e hepáticas. Um levantamento de 2023 mostrou que o número de mortes de mulheres relacionadas ao abuso de álcool aumentou 7,5% entre 2010 e 2021 no Brasil, com o pico aos 45 anos.

Profissionais da saúde relatam que esses adultos enfrentam pressões como cuidar de crianças e pais idosos, além de maiores demandas no trabalho. A meia-idade também apresenta altos índices de solidão, o que pode contribuir para o abuso de álcool.

Beber mais é mais perigoso após os 35 anos, já que o metabolismo se torna menos capaz de processar o álcool. Doenças crônicas como diabetes tipo 2 e hipertensão podem ser agravadas pelo consumo contínuo de álcool. O uso combinado de álcool e medicações comuns nessa faixa etária pode ser perigoso, levando a complicações graves.

A perda natural de massa magra torna o organismo mais suscetível aos efeitos do álcool, resultando em ressacas mais intensas e longas. Beber nessa fase da vida também prejudica a saúde futura, sendo um dos maiores riscos para o desenvolvimento de demência. Estudos recentes relacionaram 61 doenças ao consumo de álcool, incluindo cirrose hepática, AVC e vários tipos de câncer gastrointestinal.

Beber menos ou não consumir álcool pode não reverter todos os danos existentes, mas pode ajudar na recuperação.

Com informações Uol

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