20/04/2018 08h26
Patrulha Rural abordou os homens após denúncia anônima de um senhor, que desconfiou da atitude dos suspeitos.
Por: Laís Eger Penha
Três homens foram presos na noite de quinta-feira (19) por transportarem uma carga de cavalos sem nota fiscal. Os suspeitos, de 57, 51 e 47 anos, foram abordados pela Patrulha Rural na estrada do Alto Sucuriú, em Três Lagoas (MS), após uma denúncia anônima.
Segundo o denunciante, ele estava na Avenida Mabel quando um caminhoneiro encostou o veículo, com placas de Regente Feijó (SP) na via. Ele relatou que o motorista estava nervoso, olhando constantemente para os lados e para trás. Alguns minutos depois, dois carros, com placas de Araçatuba (SP) e Martinópolis (SP), chegaram ao local e perguntaram como chegar a estrada do Alto Sucuriú.
O homem que realizou a denúncias desconfiou do nervosismo dos homens e também do caminho por onde eles queriam seguir, geralmente usado para transportar cargas roubadas. Por esse motivo, ele acionou a Polícia Militar.
Uma guarnição da Patrulha Rural se deslocou até a estrada informada pelo denunciante para tentar localizar os suspeitos. Na MS-320, os homens foram abordados. O motorista de um dos carros, durante a entrevista, declarou não conhecer os demais autores. Porém, os outros dois envolvidos declararam que todos estavam juntos. A partir do depoimento dos outros homens, o primeiro acusado mudou sua versão, confirmando que estava com eles.
Eles alegaram que levariam a carga, de 20 cavalos, até uma fazenda no Distrito de Arapuá, porém, não souberam dizer o nome da fazenda, somente explicaram sua localização. Os suspeitos ainda revelaram que levariam alguns animais para serem vendidos em Nioaque (MS), pois lá poderiam vender por um preço mais alto. Quando questionados sobre a origem dos animais, um dos homens disse que comprou 12 animais em Parapuã (SP) e oito em Presidente Venceslau (SP).
Dos homens, dois deles já tinham passagem pela polícia por furto de gado e o outro, por tráfico de drogas. Diante dos fatos, eles foram encaminhados para a DEPAC (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para as providências cabíveis.

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