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domingo, 28 de abril, 2024

Morador encontra dificuldades para obter medicamentos em postos de saúde

19/04/2018 09h09

Cícero Rosa de Freitas, de 62 anos, passou por várias unidades de saúde; Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde o informou que os medicamentos estavam em falta

Por: Deyvid Santos

Na manhã da última quarta-feira (18), Cícero Rosa de Freitas, morador de Três Lagoas (MS), procurou a Rádio Caçula para relatar um problema que ele e sua esposa vêm tendo ao tentar pegar medicamentos nos postos de saúde do município. Com problemas cardíacos, ele precisa dos remédios para fazer o controle da doença, mas recebeu a informação de que os remédios estão em falta na rede pública.

Os medicamentos que Freitas precisa são Carvedilol (12,5MG), utilizado para tratamento de insuficiência cardíaca, e hipertensão arterial e Espironolcatrona (25MG), um diurético que impede que o organismo absorva muito sal. Já a esposa, Ivone Barbosa da Silva, necessita de Paracetamol/Codeína (500/300), utilizado para o alívio de dores de grau moderado a intenso.

O primeiro posto de saúde que o morador, de 62 anos, procurou foi o Santa Luzia, que não possuía o medicamento. Após passar por várias outras unidades e não obter sucesso, Freitas procurou a Secretaria Municipal de Saúde, que o informou que esses remédios estão em falta e que serão comprados apenas na próxima segunda-feira (23).

Em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através da assessoria de imprensa da Prefeitura, a equipe da Rádio Caçula foi informada que os medicamentos pactuados (obrigatórios) Carvedilol (12,5MG) e Espironolcatrona (25MG) estão incluso no pregão que será realizado na próxima segunda-feira (23), já os não pactuados (não obrigatórios), como é o caso do Paracetamol/Codeína (500/300), entram no pregão do dia 25/04.

O pregão é uma modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns, como medicamentos. A disputa pelo fornecimento destes produtos é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação da proposta de menor preço.

“Eles tinham que se organizar melhor, para não deixar os medicamentos faltarem nos postos de saúde. Não sou só eu que utilizo esses medicamentos, várias pessoas estão na mesma situação”, finalizou Freitas.

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