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Seleção brasileira dá novo vexame, perde para o Peru e cai na Copa América

13/06/2016 – Atualizado em 13/06/2016

O árbitro, autor de outras decisões contestadas, validou o gol peruano, marcado com a mão e definiu a eliminação brasileira.

Por: Neto com informações de Zero Hora

Vinte e dois jogadores deveriam decidir quem ficaria com a vaga na próxima fase da Copa América Centenário, mas no fim, o determinante foi o juiz uruguaio Andrés Cunha. Além de não marcar dois pênaltis, o árbitro, autor de outras decisões contestadas, validou o gol peruano, marcado com a mão por Ruidiáz, e definiu a eliminação brasileira.

Embora jogasse por um empate para garantir a classificação à próxima fase, Dunga escalou a Seleção para a partida contra o Peru com um time que já declarava suas intenções de um jogo aberto e com o toque de bola como arma para abrir espaço até as defesas do adversário. O Peru do técnico Ricardo Gareca decidiu fazer o oposto, adiantando a marcação até praticamente o campo do Brasil.

O resultado é que o início da partida foi truncado, com encontrões, bola mascada e muitas saídas de bola. Quando os jogadores brasileiros abriam caminho até a área peruana, encontravam um defensor adversário pronto para o embate corpo a corpo, e vários deles caíram em lances dentro da área, como Daniel Alves, aos quatro minutos, Gabriel, aos seis, e Willian aos nove, Philippe Coutinho aos 18.

Em todas, o juiz mandou o jogo seguir. Tanta trombada não demoraria a gerar polêmica: aos 23 minutos, Lucas Lima se adiantou para roubar a bola do peruano Ramos, que, atrasado no lance, derrubou o jogador brasileiro dentro da área. Pênalti que o juiz não marcou.

Apesar da marcação, o Brasil conseguiu se infiltrar na área do adversário criando boas chances, em especial com a movimentação de Felipe Luiz, Willian e Gabriel. Em todas elas, o Brasil parou nas mãos do goleiro Gallese. O primeiro tempo se encerrou com o árbitro Andrés Cunha equiparando o jogo dos pênaltis não marcados, ao não assinalar uma falta de Renato Augusto sobre Flores em uma dividida dentro da área.

No segundo tempo, o Peru voltou com Yotún no lugar de Balbin, e ganhou consistência ofensiva. Logo aos dois minutos, o peruano sofreu falta do capitão Miranda, a centímetros da área brasileira. Flores cobrou por cima da barreira, no canto esquerdo de Alisson, e esta foi, a rigor, a primeira defesa do goleiro.

O jogo prosseguiu com o Peru concentrando o jogo na esquerda da intermediária brasileira. A Seleção pareceu ter cansado, e, embora ainda jogasse bem, se contentava com avanços esporádicos. Gareca fez então outra substituição, esta determinante, colocando Ruidíaz no lugar de flores.

Quando a superioridade do Brasil de novo se fazia sentir, ele recebeu um cruzamento de Guerrero e mandou a bola para o gol com a mão. Com as reclamações do time brasileiro, o árbitro paralisou o jogo por quase 10 minutos enquanto decidia, e finalmente validou o gol.

A partir daí, o Peru se encerrou em seu campo e o Brasil aumentou a pressão, mas sem sucesso.

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