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terça-feira, 16 de setembro, 2025

Em gravidez de alto risco, jovem espera mais de quatro meses por exame que poderia mudar a vida de sua filha

28/01/2016 – Atualizado em 28/01/2016

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

Jayne Oliveira Moura Alves, esta no oitavo mês de uma gestação de alto risco e devido a problemas genéticos, o bebe apresenta algumas deficiências, que deveriam ser tratadas durante a formação do embrião e por conta da demora na realização de exames através do SUS (Sistema Único de Saúde) a intervenção médica não poderá acontecer.

A jovem descobriu o problema de formação da sua filha no quinto mês de gravidez, quando foi realizado um exame morfológico que apontou que o intestino do bebe estava sendo formado para fora de seu corpo, porém para realizar qualquer tipo de procedimento, Jayne teria que ser submetida a uma ultrassonografia fetal e de acordo com informações o exame só seria realizado na capital do estado.

Em outubro, a solicitação do exame foi encaminhada para Campo Grande, que dentro de um mês respondeu o pedido, alegando que o procedimento não era realizado gratuitamente na Capital.

Apesar de a resolução ter sido enviada a Três Lagoas em meados de Novembro, a mãe da criança só foi informada que o pedido foi negado no dia 18 de Janeiro, quando já entrava na reta final de sua gestação.

A especialista em saúde da Rádio Caçula, Sônia Camargo passou a acompanhar o caso da jovem no inicio deste ano e durante entrevista concedida a apresentadora Toninha Campos em seu programa matinal desta quinta-feira (28), disse que o caso foi o resultado de um amontoado de erros e que o primeiro deles foi o médico regulador que fez o pedido do exame não saber que o procedimento não era realizado na Capital, erro este que se agravou quando demorou dois meses para repassar a informação para a paciente.

Sônia disse que realizar o exame é um direito da mãe e da criança, e que se no estado do Mato Grosso do Sul não tem este procedimento disponível, a paciente tem que ser encaminhada para outro estado.

Jayne juntamente com Sônia procuraram ajuda no conselho tutelar para que pudessem intervir em favor do bebe, porem foram informadas que o órgão não poderia fazer nada enquanto a criança não nascesse.

O ex-conselheiro tutelar Davis Matinelli, entrou em contato com a Rádio Caçula e ao vivo comentou o caso e afirmou que o papel do conselho é proteger a criança e o adolescente desde o ventre da mãe até a data que completar a maior idade.

Na 38ª semana de gestação, Jayne não tem mais tempo hábil para realizar o tratamento de sua filha durante a sua formação e por conta disso a mãe deverá ser submetida a uma cesariana, realizada em Campo Grande, pois logo após o nascimento da menina, ela deverá ser encaminhada a uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

Chegando perto do parto e sem ninguém para lhe acompanhar, a jovem tem medo do que pode acontecer se a hora do nascimento chegar e uma ambulância não estar disponível para lhe levar a Campo Grande.

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