26/09/2015 – Atualizado em 26/09/2015
Por: Tribuna Livre
Após ser chamada de assassina e contrabandista por parte de manifestantes que foram à sessão da última quinta-feira (24) da Assembleia Legislativa, em Campo Grande, a deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB) acionou o Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros) contra as agressões sofridas durante e após a sessão plenária.
O depoimento teve início no fim da tarde e se estendeu até a noite.
Ela é a propositora da instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), o que rendeu confusão durante os trabalhos legislativos na Casa.
O presidente Júnior Mochi (PMDB) chegou a encerrar a sessão na tentativa de acalmar os ânimos. “Eles tinham o nítido objetivo de impedir o funcionamento da CPI do CIMI, visto que seria indicado o quinto integrante, do PMDB.
Diante da arruaça deliberada, acabou não acontecendo tal indicação, o que causou um grave prejuízo para a sociedade sul-mato-grossense”, afirmou, em nota, Mara Caseiro.
Ao fim da sessão, um tumulto generalizado se instalou na saída da Casa. Em seguida, o advogado Rogério Batalha afirmou ter sido agredido a mando da parlamentar e também registrou boletim de ocorrência, do mesmo modo que um segurança da Assembleia.
