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sexta-feira, 18 de julho, 2025

Professora do CEI Interlagos é acusada por mãe de ter estuprado sua filha de 3 anos

19/08/2015 – Atualizado em 19/08/2015

Caso teria acontecido no inÍcio do mês de Agosto e esta sendo investigado pela DAM (Delegacia de Atendimento a Mulher)

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

Um caso chocante pode ter acontecido na CEI Interlagos no inicio do mês de Agosto, de acordo com a mãe de uma aluna de 3 anos a criança foi estuprada pela professora no banheiro da escola e até o momento nenhuma providência foi tomada.

A mãe, uma mulher de 26 anos, nos conta que no dia 3 de agosto como de costume foi buscar sua filha na CEI por volta das 17h e assim que a criança subiu na moto ela reclamou de dores na região genital, a principio a mãe acreditava que a menina estava assada e disse a sua filha que assim que ela tomasse um banho a dor iria passar.

Chegando em casa a mulher levou a criança para o banho, foi quando notou que a vagina da menina estava machucada e quando perguntou o que tinha acontecido a criança ficou amedrontada dizendo que não podia contar porque se não a tia iria brigar com ela.

Diante desta situação a mãe ficou desesperada e depois de muita conversa com a pequena conseguiu convencer a menina a contar o que tinha acontecido. A criança disse a mãe que a sua professora tinha levado ela ao banheiro onde levantou sua saia e colocou o dedo em sua genital.

Imediatamente a mãe se dirigiu ao conselho tutelar para denunciar o caso.

A Rádio Caçula entrou em contato com a conselheira tutelar responsável, Miriam Herrera que nos relatou que o conselho prestou todo o apoio necessário e encaminhou a família ao CREAS (Centro de Referência e Assistência Social) para acompanhamento psicológico.

O conselho também acompanhou mãe na elaboração do boletim de ocorrência que foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia e o caso posteriormente foi encaminhado a DAM (Delegacia de Atendimento a Mulher), por se tratar de um crime contra a mulher, que investiga o caso.

A criança foi submetida ao exame de corpo de delito no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e de acordo com a mãe no resultado constou a tentativa de violação porem não houve ruptura do hímen.

Diante do caso a reportagem da Rádio Caçula entrou em contato com a diretora do CEI Interlagos Olíria Zuque que nos contou que a denúncia pegou toda a equipe da unidade de surpresa e que não acredita que um caso destes tenha acontecido na escola pois sua sala é toda de vidro e ela acompanha toda a movimentação das crianças e professores e ainda em cada sala de aula tem uma segunda funcionária que presta assistência no cuidado com as crianças.

Além de toda esta supervisão a diretora ainda nos afirma que na CEI Interlagos as crianças não tomam banho e nem dormem no local por passarem apenas 4 horas na unidade o que inviabiliza que um crime deste tipo aconteça sem que ninguém veja.

Para Olíria Zuque este crime esta fora de cogitação e que a professora acusada já leciona na unidade a mais de 5 anos e nunca apresentou nenhum tipo de desvio de conduta, porém diante do fato a diretora comunicou o caso a secretaria municipal de educação que irá acompanhar o caso e tomar as providencias cabíveis.

A diretora nos conta que no dia em que a denúncia foi registrada ela compareceu ao conselho tutelar junto com a diretora Adjunta e a professora acusada e se colocaram a inteira disposição da justiça para prestar qualquer tipo de esclarecimento.

De acordo com relatos de Olíria, a equipe da CEI Interlagos haviam notado que a criança apresentava hematomas antigos na região das pernas nas proximidades da genital e que não descartam que o caso tenha de fato acontecido em outro local.

A criança que supostamente foi vítima de abuso sexual na CEI já não é mais aluna da unidade Interlagos e foi orientada pela conselheira tutelar a procurar o órgão nesta quinta-feira (20) que os procedimentos para matricula da vítima em uma nova unidade serão tomadas.

A mãe da criança se diz indignada com a demora em esclarecer o caso e acha um absurdo que a professora continue trabalhando na escola mesmo com a suspeita de ter cometido um crime bárbaro como tal.

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