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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Secretário Municipal fala sobre a instalação de fiscalização eletrônica no trânsito de Três Lagoas

22/07/2015 – Atualizado em 22/07/2015

Secretário diz que a fiscalização eletrônica vai beneficiar o trânsito da cidade.

Por: Redação

Romeu de Campos Júnior, recebeu hoje (22) em seu Programa Linha Direta com a Notícia, na Rádio Caçula, o secretário municipal de trânsito de Três Lagoas (MS), Milton Gomes Silveira, para falar sobre a instalação de fiscalização eletrônica na cidade.

Questionado sobre a rapidez na instalação de fiscalização eletrônica no Trânsito de Três Lagoas, o secretário disse que, desde o final do mandado da prefeita Simone Tebet, já existia estudos para a instalação dessa fiscalização, inicialmente seriam instaladas em quatorze pontos, mas serão instaladas em apenas cinco locais considerados cruciais no trânsito da cidade. “O ideal seria colocar em todos os semáforos de Três Lagoas”, relatou o secretário.

Milton Gomes disse que as multas provenientes dessa fiscalização eletrônica são de competência do Estado, ou seja, o estado de Mato Grosso do Sul contratou uma empresa para instalar, realizar a manutenção e a operação dos equipamentos e vai receber a totalidade da multas e, o município não recebe nenhum repasse, mas também não arca com nenhum pagamento.

“A fiscalização não tem a finalidade de multar, tem o objetivo de coibir as infrações de trânsito”, ressaltou Milton.

Sobre a ação do vereador Antônio Rialino que impedia a instalação de fiscalização eletrônica na área urbana de Três Lagoas, o secretário disse que esta ação já foi julgada e declarada inconstitucional desde o dia 09 de outubro de 2009, portanto, a prefeitura não precisa comunicar a Câmara Municipal sobre a instalação da fiscalização eletrônica, visto que o município tem poder para legislar sobre assuntos de interesse local, e a fiscalização eletrônica de trânsito, faz parte das atribuições da União.

Segundo o secretário, o município só tem a ganhar com essa fiscalização, certamente os números de acidentes vão diminuir, pois a fiscalização eletrônica é uma forma coercitiva de obrigar o condutor a fazer aquilo que é obrigação dele.

Sobre modificações no trânsito nas instalações da rede ferroviária, o secretário falou que a área só poderá ser modificada quando a União, mediante termo de entrega, ceder para o poder público municipal, enquanto isso a prefeitura não pode fazer nada.

Sobre as sinalizações na horizontal de **“PARE”, que não são mais usadas e atrapalham o fluxo do trânsito,** Milton Siqueira disse que, a secretaria está buscando alternativas para apagar essa sinalização, visto que, a tinta é composta por material luminoso, o que dificulta a retirada da pintura, mas, nas vias em que existem a sinalização horizontal e a sinalização vertical, prevalece a sinalização vertical, conforme legislação nacional.

Segundo o secretário a velocidade nas ruas intermediárias na área urbana de Três Lagoas é de 40 km e, nos cruzamentos onde há quatro sinalizações de “PARE”, se todos pararem não vai haver acidentes.

Sobre a tinta que se apaga rapidamente nos quebra-molas, Milton relatou que, devido a cidade ser arenosa, quando há o atrito do pneu, o pavimento e a areia, a pintura é prejudicada e a aderência da pintura não resiste e se apaga.

Quanto os problemas de trânsito no cruzamento das Avenidas Ranulpho Marques Leal e Rosário Congro, o secretário relatou que, reconhece a necessidade de instalação de semáforo ou uma pequena rotatória no local, mas, é muito complicado realizar alguma obra em rodovias federais que passam pela área urbana.

Sobre o trânsito na Avenida Clodoaldo Garcia e a Rua Maria Guilhermina Esteves, o secretário relatou que já está pronto um projeto para instalar três ou quatro semáforos e fazer algumas modificações em algumas vias na região da Câmara Municipal, Bairro Nossa senhora Aparecida e adjacências, e aguarda recursos para a execução dos serviços.

Questionado sobre as multas aplicadas em Três Lagoas, publicadas no Diário Oficial dos Municípios, que estão em uma sequência numérica exatamente crescente, o secretário ressalta que após a aplicação da multa, a secretaria de trânsito tem até trinta dias para emitir e enviar pelos correios a primeira notificação ao autor, e, se o correio não encontrar ninguém no endereço, o documento volta para a secretaria, em seguida é publicado em Edital para que o usuário não alegue ignorância e não tem conhecimento sobre e sequência numérica.

Romeu de Campos Júnior e Milton Gomes Silveira

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.