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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Simone Tebet comenta sobre a obra da Fábrica de Fertilizantes e anuncia verba para a área da saúde de Três Lagoas

21/07/2015 – Atualizado em 21/07/2015

Por: Catia Mendes

A Senadora Federal Simone Tebet (PMDB-MS) esteve na segunda-feira (20) na Tribuna da Câmara Municipal de Três Lagoas e disse que mês que vem estará na cidade com o presidente da Petrobrás ou o diretor encarregado de gás para conhecer a obra da fábrica de fertilizantes Nitrogenados (UFN-3) que está parada e assim poder dar uma satisfação à população.

A construção da Unidade de Fertilizante Nitrogenados (UFN3) da Petrobrás era de responsabilidade do Consórcio UFN3, constituído pela empresa Sinopec e a Galvão Engenharia e foi paralisada em 2014 após descumprimento do contrato das empresas responsáveis deixando muitas pessoas desempregadas e influenciando na queda da economia local.

Em fevereiro deste ano a assessoria de imprensa do governo do Estado do Mato Grosso do Sul informou que havia se reunido com investidores da estatal e que ao adequar o empreendimento a novos operadores e fornecedores de mão de obra, continuariam a construção da Fábrica de Fertilizantes.

Na ocasião foram discutidos também além da continuidade da obra o cronograma das ações e a dívida de cerca de 36 milhões deixada pelo consórcio que era responsável pela execução da obra e foi firmado um acordo entre o governo estadual e a prefeitura de Três Lagoas para quitar esse montante.

Segundo a senadora ela encaminhou um ofício ao presidente da Petrobrás e em poucos dias ele retornou dizendo que se em menos de uma semana não puder estar pessoalmente na cidade, o diretor encarregado de gás e energia da Petrobras estará em Tres Lagoas, não apenas para conhecer, mas para dizer qual vai ser o futuro da Fábrica de fertilizantes.

A Senadora afirmou que não sabe se terá direito a emendas esse ano, pois normalmente no primeiro ano os senadores não tem essa oportunidade, mas como eles votaram o orçamento atrasado conseguiram colocar 10 milhões para os senadores novos, sendo desses 5 milhões para a saúde.

Nas palavras da senadora: “Eu não poderia deixar dos 10 milhões de colocar 1 milhão no compromisso do governo do estado e colocar mais 1 milhão, portanto são 2 milhões na saúde pública de Três Lagoas”.

Simone Tebet pediu para que todos torçam que a presidenta Dilma Rousseff não faça o contingenciamento e assim consiga vir também no início do ano que vem colocar 2 milhões na saúde pública de Três Lagoas e encerrou sua fala dizendo que não faz nada em Brasília sem pensar antes na terra que a viu nascer.

Divulgação

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.