Geral – 18/03/2012 – 16:03
O veto a fabricação e a comercialização de cigarros aromatizados no Brasil foi uma medida de saúde pública, feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), para, sobretudo, afastar crianças e adolescentes do consumo desses produtos. Além de evitar que os jovens ganhem uma doce memória de suas primeiras tragadas, tirar esses exemplares do mercado pode também diminuir os sérios riscos à saúde que a população corre ao fumá-los cotidianamente.
Isso porque, pesquisas mundiais mostram que o consumo dos cigarros com sabor tende a causar dependência mais rápida do que os cigarros tradicionais. Tese defendida pelos especialistas.
Segundo a presidente da comissão de tabagismo da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, Maria Vera Cruz de Oliveira Castellano, o aditivo presente no cigarro camufla o gosto amargo habitual fazendo com que o consumo seja agradável e, por consequência, mais intenso. Some a isso, os efeitos que os próprios aditivos têm de disfarçar inconveniências do produto, e bingo: o consumidor logo se vicia.
Fonte: R7


