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quinta-feira, 10 de julho, 2025

Distribuidora vai trabalhar 24 horas neste domingo para regularizar abastecimento de combustíveis em

Geral – 10/03/2012 – 08:03

Empresa afirmou que tem realizado força-tarefa para suprir escassez provocada por greve

Os terminais da empresa Raízen, responsáveis pela entrega de combustíveis das bandeiras Shell e Esso em São Paulo, vão operar 24 horas neste domingo (11) para regularizar o abastecimento do produto. A empresa afirmou que tem realizado uma força-tarefa para suprir a escassez provocada pela greve de motoristas de caminhão na capital paulista. O expediente será excepcional, pois as bases normalmente não funcionam aos domingos.

A Raízen afirmou ainda que ultrapassou a média diária de entregas nessa quinta-feira (8). Entre as bases de São Paulo e Barueri, o resultado consolidado foi de 11,8 milhões de litros, pouco acima do volume médio diário de carregamento. O volume entregue corresponde a mais de 500 viagens.

Já a Petrobras Distribuidora ainda não definiu se fará as entregas neste fim de semana, mas disse que intensificou o ritmo de distribuição. De acordo com a empresa, em dias normais, o número de caminhões carregados nos terminais Tespa, em São Paulo; Baguar, em Guarulhos; Baeri, em Barueri; e Teplan, em Paulínia é de 1242. Nesta quinta-feira (8) foram carregados 1.253. Na quarta-feira (7), foram 603.

Na manhã desta sexta-feira (9), o abastecimento de combustíveis já estava normalizado em cerca de 40% dos postos da região, segundo o presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo), José Alberto Gouveia.

  • Pelo que saiu das distribuidoras, calculamos de 35% a 40% já sem problema. Os outros têm um produto, não tem o outro, mas já não tem mais tantos problemas de abastecimento.

De acordo com Gouveia, nesse ritmo estima-se que o abastecimento total de São Paulo só deva ocorrer entre segunda-feira (12) e terça-feira (13).

Fiscalização

A fundação Procon-SP encontrou aumento de até 51% no valor dos combustíveis em postos fiscalizados em São Paulo após a greve. Pelo menos 42 postos foram vistoriados após denúncias de consumidores.

De acordo com o órgão, 18 serão autuados e 22 notificados a prestar esclarecimentos. Em apenas dois postos não foram encontradas irregularidades. Até o final da tarde de quinta-feira (8), o órgão de defesa do consumidor recebeu 248 denúncias de cidadãos que pagaram mais caro pelo combustível.

Segundo o diretor-executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, boa parte dos postos recebeu mais de uma denúncia, sendo que em alguns casos esse número chegou a dez.

Início

A greve dos transportadores de combustível começou por causa da nova regra imposta pela prefeitura que proíbe caminhões na marginal Tietê e em outras 27 vias entre 5h e 9h e das 17h às 22h, durante a semana. De acordo com o presidente do Sindicam, Norival de Almeida Silva, o objetivo do ato foi atingido.

  • O protesto foi feito de forma positiva. Conseguimos chamar a atenção das autoridades em relação à proibição de caminhões na marginal Tietê.

Apesar do protesto, a Secretaria Municipal de Transportes negou o pedido de trégua da restrição de circulação. A solicitação foi feita pelo Sincopetro, com a justificativa de agilizar a normalização da venda de combustíveis nos postos em até quatro dias.

A administração municipal informou, por meio de um comunicado, que não irá fazer alterações na proibição de circulação de caminhões na marginal Tietê.

Fonte: R7

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