05/08/2014 – Atualizado em 05/08/2014
A polícia paulista quer saber a procedência da arma e o nome do três-lagoense envolvido no esquema
Por: Da Redação/MC
A Polícia Civil de Araçatuba-SP já entrou em contato com as forças policiais de Três Lagoas, em mato Grosso do Sul para obter informações e investigarem a real procedência de uma arma de fogo de grosso calibre, apreendida em uma operação da polícia paulista no último dia 01 deste mês.
Na ocasião, a Polícia Militar daquele município prendeu quatro homens e apreendeu uma pistola de uso restrito das Forças Armadas, drogas e cerca de R$ 3,8 mil em dinheiro . O flagrante teve início na Rua Etelvino Ferreira dos Santos, próximo ao bairro São Rafael, mas as prisões ocorreram no bairro Eteucle Turrini.
De acordo com os PMs, a abordagem foi feita depois de suspeitarem dos ocupantes de um veículo Voyage, de cor preta, que ultrapassou a viatura. No automóvel estavam dois suspeitos de 20 e 29 anos. Com eles, os policiais apreenderam uma pistola nove milímetros de fabricação alemã municiada com 13 cartuchos.
Indagados sobre a arma de uso restrito das Forças Armadas, um dos detidos contou que comprou a pistola por R$ 5 mil, em Três Lagoas (MS). Diante esta informação, a polícia quer chegar ao vendedor e assim que efetuar a prisão do suspeito, verificar a procedência do armamento e descobrir se em Três Lagoas, existe algum tipo de esquema de venda de armas que possam por ventura estar sendo distribuídas para outras regiões do País, através de contrabando com o Paraguai, País vizinho do Brasil, na fronteira com Mato Grosso do Sul.
ARMA FOI ENTREGUE POR OUTRO ENVOLVIDO QUE TAMBÉM FOI PRESO
Durante a busca, os PMs foram informados que a arma apreendida teria sido adquirida de um rapaz, na rua Marechal Mascarenhas de Moraes, no bairro Rosele. Na referida casa, além do acusado os policiais também encontraram o dinheiro – cerca de R$ 3,8 mil -, que ele alegou ter recebido como pagamento de dívidas. A arma poderia ser usado naquele dia em algum tipo de assalto ou algo parecido, podendo haver um consórcio para utilização do armamento.
Diante dos fatos, os quatro homens foram levados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde foi feito o flagrante. Após prestar depoimento, os acusados foram transferidos para a cadeia de Penápolis onde vão permanecer à disposição da Justiça.
Apenas o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito pode render aos indiciados de três a seis anos de reclusão em regime fechado.
