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Ovo de Páscoa chega até 14% mais caro

Geral – 05/03/2012 – 13:03

Os preços dos produtos de Páscoa vão ‘amargar’ o bolso dos consumidores. É que os ovos de chocolate e afins chegam às gôndolas dos supermercados cerca de 14% mais caros, segundo comerciantes do ramo. De acordo com as principais fabricantes, o aumento no custo do açúcar e dos salários dos funcionários motivaram o reajuste no preço do chocolate.

De acordo com o empresário Edson Luiz Dutra, a Lácta, líder de vendas chega com 14% de reajuste. Na Kopenhagen, a alta varia de 5% a 7,5%. A Nestlé diz que promoveu um reajuste abaixo da inflação, entre 3% e 4%.

Entre as grandes apostas para este ano estão, além dos tradicionais ovos com brinquedos para as crianças, caixas que juntam marcas clássicas e ovos com uma proposta premium, inspirados nas lojas de brigadeiro gourmet.

De acordo com Edson Dutra, o ovo de chocolate mais vendido nesta época é o de 750 gramas. No ano passado, custava em média R$ 56. Este ano subiu para R$ 64,90. O empresário diz que este ano apostou nos preços mais em conta, reduzindo a compra das marcas mais caras. O motivo é a sobra do ano passado, que teve que ser devolvida aos fabricantes ou comercializadas com valores muito inferiores ao preço de custo.

Este ano, segundo o empresário, a concorrência desleal com o Paraguai é outro fator que pode influenciar nas vendas, tendo em vista os valores mais em conta do país vizinho. Dutra afirma que se o consumidor prestar a atenção nos gastos com combustível para se deslocar ao país vizinho vai preferir comprar em Dourados. Outro fator positivo é que no Brasil ele terá as facilidades de pagamento como cartão e parcelamentos.

Apesar de a pouco mais de um mês da Páscoa, alguns comerciantes preferem esperar para que o clima, de temperaturas elevadas, diminua. De acordo com o comerciante Elizeu de Souza, o chocolate perde suas características acima de 25 graus centígrados. Como as temperaturas têm sido mais elevadas do que a média nesta época do ano, as empresas terão de esperar o frio chegar para começar a colocar os ovos em exposição em supermercados. Isso significa menos dias para faturar e, eventualmente, a necessidade de aumentar os preços para compensar o prazo menor.

Apesar das chances da alta amargar a Páscoa do brasileiro, os comerciantes têm boas expectativas. De acordo com Elizeu, as vendas podem ser iguais ou até melhores do que no ano passado.

Para amenizar a situação ele disse que a empresa vai oferecer promoções e descontos, trabalhando com margem menor de lucro para assegurar as vendas. Para se ter uma idéia de preços, o quilo da barra de chocolate está custando em média de R$ 10 a R$ 20, podendo diminuir os valores.

Segundo especialistas, na ponta do lápis, os ovos maiores em geral têm um custo menor por quilo de chocolate, por isso compensa comprar um ovo de 750 gramas em vez de dois ovos de 375 gramas.

PEIXES

Em relação ao consumo de peixe, os douradeses terão uma Semana Santa menos “salgada”. É que os preços diminuiram este ano em relação a 2011. De acordo com o empresário Gildo Pimentel, da Peixaria Pernambuco, o filé de bacalhau que até o ano passado estava custando R$ 25 o quilo passou a custar R$ 19,50 esta ano. O filé de merlusa estava R$ 10 e passou a custar R$ 9,50. O pintado subiu 10% e passou a custar R$ 21 o quilo.

As expectativas são boas em relação às vendas. “Nas quartas e sextas feiras já estamos notando um aumento significativo nas vendas. Na Semana Santa o comércio de peixes é cinco vezes maior do que no resto do ano”, comemora.

PROCON

De acordo com o Procon Nacional, em relação aos ovos de Páscoa o consumidor deve ficar atento às especificações contidas na embalagem, principalmente quanto a prazo de validade, composição e peso líquido do produto. A embalagem deve apresentar o selo do Inmetro e a faixa etária sempre que houver brinquedo no interior do produto.

A numeração indicada na embalagem do ovo não representa, necessariamente, o mesmo peso ou tamanho, tanto para os produtos do mesmo fabricante quanto para diferentes. É importante, portanto, comparar preço, qualidade e quantidade. Também se deve considerar o custo benefício do deslocamento no caso de estabelecimentos que apresentam produtos mais baratos que os da sua região. O consumidor deve sempre exigir a nota fiscal no ato da compra.

Segundo ainda o Procon o mercado de produtos de Páscoa é bastante diversificado, com produtos específicos de cada fabricante, o que impossibilita uma comparação de qualidade e, portanto, de preços entre as diversas marcas. Assim, a comparação da pesquisa fica restrita aos estabelecimentos comerciais.

Fonte: Olhar MS

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