25/04/2014 – Atualizado em 25/04/2014
Depois de 5 anos, o SAMU/TL trabalha com veículos sucateados para salvar vidas
Profissionais trabalham sem estrutura, mas não deixam de lado o objetivo
Por: Rayani Santa Cruz
Há cinco anos, mais precisamente, desde o dia 30 de junho de 2008, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi implantado em Três Lagoas, na época a então vice- governadora, Simone Tebet, ainda era prefeita da cidade e a promessa era de que a população Três-lagoense contaria com excelente atendimento, padronizado e especializado, com rapidez e nas mais variadas situações de emergência e urgência.
Deve-se lembrar que toda a equipe do SAMU vem trabalhando em prol da população de Três Lagoas, se concentrado em salvar vidas, porém, a falta de equipamentos e unidades sucateadas atrapalham o bom andamento dos serviços de socorro.
De acordo com o site da prefeitura a equipe do serviço trabalha em regime de plantão de 12 horas e envolve ações específicas a cada função, é formada por médicos, condutores socorristas, técnicos de enfermagem, enfermeiros, rádio operadores para contato com a equipe e técnicos de regulação, que atendem às ligações telefônicas.
VEÍCULOS SUCATEADOS
Contudo, a equipe da Rádio Caçula acompanhou os trabalhos das equipes no mês de março e abril, e o que foi constatado não agradou em nada a população. Os habitantes do município podem contar por vezes somente com um único veículo para atendimento nas áreas urbanas e rurais.
No total são quatro viaturas, mas, devido a falta de manutenção, praticamente todos os veículos não funcionam. Atualmente, o SAMU de Três Lagoas pode contar apenas com as viaturas “Bravo” e “Alfa” e mesmo assim, as unidades apresentam problemas como pneus “carecas”, vazamentos de óleo, permanecendo por várias vezes em oficinas locais para reparos.
O SAMU ainda deveria contar, com uma “MOTOLÂNCIA”, equipada para atender ocorrências que não houvesse a necessidade do deslocamento das viaturas, ou em ocorrências, pela agilidade, que um atendente pudesse chegar mais rápido ao local do fato, antecipando a chegada da equipe médica, mas o veículo esta debaixo de uma lona, esquecido, deixando claro o abandono e desrespeito com uma viatura que poderia estar beneficiando a população.
São muitos problemas a serem resolvidos, e na última reportagem editada no dia 03/04/2014 (esse mês) a equipe procurou novamente a Secretária de Saúde da cidade para pronunciamento, porém, as respostas sempre se resumem a agendamento de entrevistas por meio da Assessoria de Comunicação, o departamento que por diversas vezes, promete entrar em contato com a emissora para a tão esperada entrevista, mas por diversas vezes parece esquecer, assim, a Redação da Rádio volta ao contato novamente, esperando o fim do ciclo e respostas do poder municipal.



-
Content section component
-
-
-
-
-
-
-