24/03/2014 – Atualizado em 24/03/2014
Quadrilha presa é apresentada e polícia trabalha para identificar vítimas
Por: Dourados News
Foram apresentados na manhã desta segunda-feira (24) as seis pessoas presas acusadas pelo envolvimento na recente onda de assaltos registrados em Dourados. Elas são responsáveis por pelo menos seis crimes cometidos no município, mas a polícia não descarta a presença do grupo em outras ações.
Também foram recuperadas pelas de joias e aparelhos eletrônicos, porém, ainda não se sabe o valor total dos prejuízos causados.
O delegado do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil, Adilson Stiguivits, disse que após chegar aos criminosos, o objetivo é esclarecer outros casos através de reconhecimento por parte das vítimas.
Pela manhã, já havia divulgado o nome dos integrantes da quadrilha, presos no sábado em trabalho conjunto do SIG com policiais da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira).
Aldo de Oliveira Lima, 31, o ‘Panorama’, morador no Jardim Guanabara, Joel de Castro, 22, residente no Jardim Itália e Diego da Silva Rodrigues, o ‘Gibi’ – que foi preso na tarde de quinta-feira (20) -, Bruno Fernando Almeida Souza, 26, o ‘Bocal’ e Henrique Leandro Corrêa, 22, conhecido como ‘Boró’ ou ‘Michael’, ambos residentes na cidade de Rondonópolis, interior do Mato Grosso.
Além deles, Cleiton Azevedo Cândido, 20, o ‘Cleitinho’, morador no Jardim Água Boa, se apresentou à polícia. Ele é acusado de participação em alguns roubos e também foi preso.
Ainda conforme a polícia, existe a possibilidade de envolvimento de outras pessoas nas ações.
COMO FUNCIONAVA
De acordo com a polícia, Bruno e Henrique vieram do interior do Mato Grosso e em Dourados recebiam o ‘suporte’ por parte dos douradenses. Na cidade, eles ficavam na casa de Aldo, enquanto Joel conseguia o veículo, quase sempre uma motocicleta da cor preta.
A dupla do Estado vizinho ao Norte realizava as ações. Em posse de parte do dinheiro, eles adquiriam a droga de Diego e as encaminhada para o município onde moravam.
Dentro os crimes realizados e identificados pela polícia, estão a do culto a uma igreja evangélica, o roubo à estudantes universitárias no Parque Alvorada, uma farmácia na rua Cafelândia e a família de um dentista, no Jardim Mônaco.

