12/03/2014 – Atualizado em 12/03/2014
Por: Ata News
Uma menina de 12 anos teria assaltada e estuprada por dois rapazes na noite de ontem (11), em Avanhandava. O crime teria ocorrido em uma praça do município.
Dois jovens foram identificados e levados à delegacia, porém a jovem apresentou versões diferentes e, diante disso, os suspeitos foram liberados. O caso permanece em investigação.
Segundo o que foi apurado pela reportagem, a vítima andava sozinha de bicicleta quando, por volta das 22h30, foi abordada por dois homens desconhecidos na rua Progresso, bairro Vila Bandeirante.
Os autores também estavam de bicicleta. Eles teriam obrigado a garota a entrar em uma praça. No local, ela teve os braços e as pernas amarradas. Em seguida, ambos violentaram a vítima.
AMEAÇA
A menina disse que foi ameaçada de morte pelos estupradores. Ele teriam afirmado que a conhecia e sabia, inclusive, o endereço dela. Após praticarem o abuso, os agressores fugiram a calcinha e o celular da vítima. Ela foi até a residência de conhecidos e comunicou o crime.
A Polícia Militar foi acionada e, de posse das características físicas dos suspeitos, iniciou buscas pela cidade, encontrando dois jovens, de 18 e 21 anos, na rua Tamoios. Questionados, os suspeitos negaram qualquer envolvimento no crime.
Mesmo assim, eles foram levados à delegacia, onde prestaram mais esclarecimentos. O rapaz mais velho foi reconhecido pela estudante. Entretanto, a vítima apresentou versões divergentes no depoimento e as características dos suspeitos sempre era alterada.
DEPOIMENTO
As informações apresentadas pelos suspeitos foram confirmadas por algumas testemunhas. As versões apresentadas por eles não apresentaram nenhuma divergência. Com isso, eles foram liberados.
Hoje (12) pela manhã, testemunhas encontraram os objetos da vítima que teriam sido levados. Eles estavam jogados em uma praça próxima ao local indicado onde teria ocorrido o crime.
Além disso, havia preservativos no local, que seria utilizado por casais para praticarem relações sexuais. A garota foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba para comprovar se o ato havia sido consumado.
Um laudo prévio teria sido emitido atestando que a menina era virgem e que não havia sinais de relação sexual. Os suspeitos também passariam por exames.
Os laudos devem sair em até 30 dias. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil de Avanhandava, que investiga o caso. *Com, Ivan Ambrósio