Geral – 16/02/2012 – 08:02
Moradores de bairros que ficam próximos ao lixão de Campo Grande reclamam da fumaça tóxica liberada pela combustão natural do material. De acordo com o engenheiro químico, Evander Luiz Ferreira, a fumaça de metais pesados e outros elementos, pode causar problemas à saúde das pessoas que a inalam.
Além dos moradores dos bairros Cidade de Deus e Coophavila II, os motoristas que passam pelo anel rodoviário precisam redobrar a atenção. A fumaça toma conta da pista e prejudica a visibilidade.
O morador do bairro Cidade de Deus, Bruno Ribeiro do Carmo, conta que as janelas das casas têm que ficar fechadas para evitar a entrada da fumaça. “Entra tudo dentro das casas, é uma fumaça com cheiro muito forte”.
O engenheiro químico afirma que a fumaça liberada pela queima dos dejetos é resultado da queima de materiais tóxicos e metais pesados. “Tudo que é descartado, acontece a queima. A fumaça é exalada com as chuvas que penetram nas camadas do lixão”, afirma Ferreira.
Nilton da Costa é comerciante no bairro Coophavila II, todos são prejudicados com a situação. “Sempre por volta das seis horas, começa descer uma fumaça tóxica que prejudica idoso, crianças e toda a população do bairro”, diz.
A presidente do bairro Coophavila II conta que os moradores reclamam da situação. “Parece uma neblina, mas é uma fumaça muito fedida e bastante tóxica também, afira Maria Bernadete Gauto.
Segundo a prefeitura de Campo Grande, a licitação para construção do aterro sanitário será concluída no segundo semestre do ano. Com a nova área, a intenção é desativar o lixão.
Fonte: G1 MS