26/08/2013 – Atualizado em 26/08/2013
HOMICÍDIO: Sargento da PM é executado com tiro na cabeça pela mulher, policial civil
Mais uma tragédia foi registrada pela polícia na zona rural de Castilho, desta vez no loteamento
CASTILHO – Mais uma tragédia foi registrada pela polícia na zona rural de Castilho interior paulista, desta vez no loteamento Urubupungá, mais precisamente no Rancho Beija-Flor, na rua Bahia, onde a policial civil identificada por Nair de Fátima Rizoli Servilha, 47, lotada na Delegacia de Mirandópolis/SP, assassinou o marido. 3º sargento aposentado da PM, José Carlos Servilha Campos o “Carlão”.
O crime ocorreu na tarde deste sábado, 24, um dia depois do banho de sangue no sítio São Jorge, no Assentamento Projeto Jupiá, a 4 km dali, onde um ruralista matou a ex-sogra, atirou na ex-mulher, na cunhada dela e depois tentou suicídio com um tiro na testa.
O Sargento Carlão, como era conhecido, foi morto com um tiro na cabeça, segundo peritos da Policia Científica. O corpo foi encontrado de bruços, sob o colchão estendido da sala ensopado de sangue. A vítima usava camisa, calça comprida e meias. Ao lado uma caixa de ferramentas aberta, caixas de som e um violino sobre uma mesa com duas almofadas em cima.
Um revolver calibre 38, municiado com 5 cartuchos, um deles deflagrado, foi apreendido pelos delegados José Astolfo Júnior da equipe de corregedores da Seccional em Andradina e Vinicius Barbosa Scolanzi, plantonista do Distrito Policial de Castilho.
O sargento Estigarribia, cabo Nelli e o soldado Xavier, da PM em Castilho, encontraram o cadáver por volta de 19h30. O anúncio do crime teria sido dado pelo delegado Jenner Vieira de Faria, de Mirandópolis, ao Copom em Araçatuba, após ser informado da tragédia por telefone, pelo advogado da mulher.
O assassinato ocorreu no rancho adquirido pelo casal havia cerca de quarenta dias, por pouco mais de R$ 100 mil, segundo informações exclusivas obtidas pela reportagem. De acordo com um perito, o sargento foi morto em torno do meio dia.
Essa avaliação procede pelo fato de alguns pedreiros que estavam construindo uma garagem no rancho terem desistido de chamar por Carlão, em torno de 14h30, segundo afirmou a vizinha. “A caminhonete dele estava na garagem, mas não respondeu ao chamado e nem saiu da casa os homens foram embora dizendo que retornariam depois para acabar o serviço” relatou a moradora que, preferiu não se identificar.
A mulher também confidenciou que viu o casal pela manhã, em torno de 10h30, na garagem em construção, enquanto aguava a frente de sua casa do outro lado da rua. “Mais tarde entrei no quarto e liguei a TV e não ouvi barulho de tiro algum”, respondeu ela á indagação do delegado Vinicius. Segundo a investigação, um vizinho teria visto Nair pegando carona na via de acesso à Rondon, logo depois do meio dia.
A Polícia Civil agora tenta descobrir o motivo do homicídio e se o tiro que matou o sargento partiu da arma apreendida. Levantamento da PM mostra que o PM ingressou na corporação em dezembro de 1974 e entrou para a reserva como 3º sargento na área do 28º Batalhão, ao que consta o casal tem três filhos, duas mulheres e um homem.
Por: Impacto Online e fotos de Roni Willer
