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Endometriose: entenda o que é e saiba como tratar

Saúde – 06/03/2013 – 18:03

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images

Por Renata Demôro

A endometriose é mais comum do que a maioria das mulheres imagina. Segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose, ela atinge de 10 a 15% das brasileiras em idade reprodutiva. De acordo com o ginecologista Eduardo Schor, “cólista Eduardo Schor, “cólcas em excesso, sangramentos e dor durante a relação sexual podem indicar a presença de endometriose”. Segundo o médico, detectar e tratar a doença em estágio inicial é essencial para que o problema não interfira na fertilidade da mulher.

Tecido não expelido na menstruação pode ser alojar na região pélvica

A endometriose é uma infecção no tecido que reveste o útero e suas causas não são conhecidas. Segundo o ginecologista Domingos Mantelli Borges Filho, “o endométrio envolve a parte interna do útero e o mantém preparado para receber uma gestação. Quando não há a fecundação do óvulo durante o período fértil da mulher, não ocorre a gravidez e este tecido é expelido durante a menstruação. No entanto, quando essa descamação ocorre de maneira irregular, as células do endométrio podem se alojar na região da pelve, em torno das trompas, ovários e do útero, causando fortes cólicas no período menstrual, dor durante a relação sexual e dificuldade para engravidar”.

Para Eduardo, o estilo de vida da mulher moderna é um dos motivos para o aumento no número de casos da doença. “Hoje as mulheres adiam a gravidez e, em consequência, menstruam muito mais vezes do que no passado. Em geral, a classe feminina tem, em média, 400 menstruações ao longo da vida, enquanto antigamente este número chegava a 50”, diz o ginecologista.

Tratamento depende de cada caso

Quando não há tratamento adequado, a endometriose pode provocar a infertilidade definitiva. Portanto, é importante visitar regularmente o ginecologista e informar sobre dores e situações fora do normal. “Quando a queixa da mulher se refere às dores na região abdominal e o receio da evolução da doença, o tratamento com hormônios é o mais indicado. Neste caso, são administrados anticoncepcionais injetáveis ou sem intervalo entre as cartelas, o que impossibilita a formação do endométrio e a consequente obstrução causada pelo tecido expelido de forma irregular. O uso do DIU também é recomendado, já que ele atrofia o endométrio. A cirurgia não costuma ser a primeira opção. Em geral, o procedimento menos invasivo, chamado de videolaparoscopia, é recomendado para os casos em que a mulher com endometriose deseja engravidar. Para aumentar as chances de uma gravidez, a cirurgia deve ser seguida por técnicas de reprodução assistida”, orienta Eduardo

Fonte: GNT

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