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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Corinthians dá prêmio a funcionários de fora do futebol e provoca revolta

Esporte – 02/03/2013 – 14:03

O Corinthians pagou premiação pelo título mundial a funcionários que não são do departamento de futebol. Há engenheiro, responsável por comprar passagens e quem supervisiona até manutenção de elevadores entre os agraciados.

Conselheiros, incluindo gente que votou em Mário Gobbi, se movimentam para levar o caso ao Conselho Deliberativo. Querem explicações da diretoria para os pagamentos.

A bronca é com José Max Reis Alves, diretor de gestão administrativa. Ele indicou para o presidente do clube o nome de três funcionários de sua diretoria para receber a premiação. Um deles trabalha no CT e ninguém reclamou de sua indicação por considerar que é ligado ao futebol. O problema está nos prêmios para Edson Domingues, gerente de logística, e Vágner, superintendente administrativo.

O primeiro, entre outras tarefas, compra passagens e recebeu R$ 10 mil como premiação. O segundo cuida de diversos setores no Parque São Jorge, como compras, segurança e é acionado até quando um elevador quebra. Ele ganhou R$ 30 mil.

Há também descontentamento com o bônus de R$ 20 mil dado ao engenheiro Rafael pelo título, mas o diretor administrativo nega que ele seja seu funcionário, como dizem os críticos.

Os descontentes entendem que dinheiro destinado só para premiar pela conquista funcionários ligados ao departamento de futebol pegou outros caminhos no Parque São Jorge. A tese é que o bolo de quem está mais ligado ao elenco diminuiu para premiar gente de fora do departamento.

Veja abaixo depoimento de José Max Reis ao blog sobre o assunto.

“É preciso ficar claro que não estamos falando de bicho. É um bônus a funcionários que mereceram. E não posso dizer que esse dinheiro foi retirado da premiação do Mundial porque as notas não são marcadas no clube.

Fui consultado pelo presidente e sugeri três nomes que achei merecerem. Agora, não é a primeira vez que gente de outras áreas recebe. Isso sempre aconteceu no clube, e eu só estou lá há um ano.

Acho justo um funcionário que dormiu no Parque São Jorge durante o Mundial para resolver um problema de comunicação com os celulares da delegação ter uma retribuição. Digo o mesmo para um funcionário que foi três horas antes do embarque, fora do horário de trabalho, no aeroporto para antecipar o check-in dos jogadores.

Se você falar que funcionários do departamento administrativo ganharam bicho, vai parecer que alguém aqui está se locupletando. Não pode parecer que a nossa gestão inventou isso porque não foi.

Gostaria de saber por qual motivo esses conselheiros estão reclamando agora, quando o clube está com esse problema na Conmebol e com a ação na Justiça contra o patrocínio da Caixa. É preciso cuidado para não entrarmos numa seara política.”

Fonte: Uol Notícias

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.