29.5 C
Três Lagoas
sexta-feira, 19 de setembro, 2025

ProJovem laça nova temporada de cursos na cidade

Educação – 20/02/2013 – 06:02

Wellington Dias Massaranduva, em entrevista à Rádio Caçula, anunciou a realização de quatro cursos com duração de seis meses em Três Lagoas, em parceria com o Governo Federal e a Prefeitura Municipal.

Visando tornar os cursos mais atrativos e motivar os alunos, todos os estudantes que tiverem 85% de presença durante todo o curso receberão um tablet em sua conclusão, exceto os alunos de  Manutenção de Micros, que receberão um computador semi usado. O programa oferece ainda R$ 100,00 mensais durante todo o curso, perfazendo um total de R$600,00 a título de de ajuda de custo, além de alimentação e transporte aos estudantes.

O público alvo são alunos de 18 a 29 anos que não tiveram condições de fazer uma faculdade e que não estejam trabalhando com registro, já que normalmente 30% dos estudantes são encaminhados ao mercado de trabalho.

Buscando se adequar à realidade três-lagoense, que é referência em crescimento no estado, o projeto disponibilizou para a cidade os cursos de Metal Mecânica, Estética, Auxiliar Administrativo e Manutenção de Micros. A Empresa que promove a realização dos cursos em Três Lagoas é o Instituto Delta de Educação de Campo Grande (MS), que trabalha com projetos de qualificação social e profissional.

Cada aluno receberá R$ 600,00 reais correspondente ao valor integral da bolsa, sendo R$ 100 reais por mês. O responsável por efetuar o pagamento é o Governo Federal, que disponibilizará um cartão para o saque do auxilio e que perderá a validade assim que o curso findar.

 

As inscrições são feitas diretamente no site do Ministério do Trabalho, por isso as pessoas que não preencherem os requisitos necessários são serão aceitas.

O curso terá duração de seis meses e ocorrerá três vezes na semana. As segundas, terças e quartas no período vespertino, das 12h30min as 17h30min; e no período noturno das 17h45min as 22h45min. As quintas, sextas e sábados, os horários serão os mesmo, com exceção dos sábados, em que as aulas serão ministradas pela manhã. Os cursos serão realizados no Colégio Objetivo, localizado na Rua Urias Ribeiro, 2327, Bairro Alto da Boa Vista.

As inscrições serão feitas na escola no período em que as aulas serão ministradas, durante a tarde e a noite. No ato da matrícula, o aluno deverá se informar com o monitor sobre os horários de ônibus.

Os cursos tem, em seu total, capacidade para mil alunos e algumas vagas já foram preenchidas.

Não há taxa de inscrição, o curso é totalmente gratuito. O único pedido dos organizadores é que o aluno leve uma cópia dos documentos pessoais: CPF, RG, Carteira de Trabalho, PIS e Título de Eleitor, e que não precisa ser autenticada. Um terceiro poderá fazer a inscrição do titular por procuração.

Qualquer dúvida, ligue para o número (67) 92673147.

Entenda o Programa

Para quem (Público-alvo)

O ProJovem Urbano destina-se a promover a inclusão social dos jovens brasileiros de 18 a 29 anos que, apesar de alfabetizados, não concluíram o ensino fundamental, buscando sua re-inserção na escola e no mundo do trabalho, de modo a propiciar-lhes oportunidades de desenvolvimento humano e exercício efetivo da cidadania.

Finalidade

O ProJovem Urbano tem como finalidade primeira proporcionar formação integral aos jovens, por meio de uma efetiva associação entre:

• Formação Básica, para elevação da escolaridade, tendo em vista a conclusão do ensino fundamental;

• Qualificação Profissional, com certificação de formação inicial;

• Participação Cidadã, com a promoção de experiência de atuação social na comunidade.

Nessa perspectiva, o Programa tem como finalidades específicas:

• a re-inserção dos jovens no processo de escolarização;

• a identificação de oportunidades potenciais de trabalho e a capacitação dos jovens para o mundo do trabalho;

• a participação dos jovens em ações coletivas de interesse público;

• a inclusão digital como instrumento de inserção produtiva e de comunicação;

• a ampliação do acesso dos jovens à cultura.

Fonte: Da Redação

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Firjan aponta fragilidade fiscal em parte dos municípios de MS

Apesar de avanços, 17 cidades do Estado estão em situação difícil ou crítica; Campo Grande tem desempenho preocupante

DÍVIDA ZERO – REFIS 2025 lançado pela Prefeitura de TL garante 100% de desconto no primeiro mês

Contribuintes têm até janeiro de 2026 para quitar débitos municipais com descontos progressivos em multas e juros. A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da...

Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.