Geral – 02/02/2012 – 11:02
Londres. Meses depois de ser divulgado, o laudo que indicou que Amy Winehouse morreu por intoxicação alcoólica pode ser anulado, segundo informou ontem o tabloide britânico “The Sun”. Segundo a publicação, os exames teriam sido realizados de forma ilegal, pois a assistente do legista responsável não tinha qualificação para a função.
De acordo com o periódico, Suzanne Greenway foi indicada por seu marido, Andrew Reid, e não estava apta para realizar os exames que indicaram a causa do falecimento de Amy Winehouse.
Oficiais informaram que Greenway foi afastada em novembro, já que sua habilitação era de enfermeira, adquirida na Austrália, seu país natal, e seus cursos para atuar como médica legista estavam incompletos. A assistente trabalhava como advogada antes de se mudar para os Estados Unidos.
Amy Winehouse foi encontrada morta em sua casa em julho de 2011, aos 27 anos. O resultado dos exames foi revelado em outubro e apontou que a morte foi provocada por “envenenamento por álcool” e considerada acidental. Segundo a autópsia, a cantora tinha mais de cinco vezes o limite de álcool no sangue permitido para dirigir, mas não havia rastro de “substâncias ilegais”, como drogas.
Os familiares da cantora britânica afirmaram ontem que ainda estão assimilando a notícia e que estão sendo “assessorados” sobre as possíveis implicações do fato.
Além de Amy Winehouse, a autópsia de cerca de 30 pessoas também podem ser consideradas ilegais caso haja requisição por parte da justiça. O marido de Greenway também será investigado. À imprensa britânica, ele revelou que errou ao nomear a esposa, mas que tem certeza que todos os laudos foram feitos corretamente.
Fonte: Uol


