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Três Lagoas
sábado, 15 de novembro, 2025

Corpo encontrado parcialmente enterrado em mata de Três Lagoas é identificado

Kauan Ferreira da Silva, natural do Maranhão é investigado por tentativa de homicídio, foi brutalmente assassinado e teve o corpo ocultado em estrada vicinal na zona rural sul da cidade.

Foi identificado como Kauan Ferreira da Silva, de 18 anos, o jovem encontrado morto e parcialmente enterrado na tarde de quinta-feira, 22, em uma área de mata às margens da BR 158, na zona rural sul de Três Lagoas, próximo à estrada vicinal que dá acesso ao Porto de Areia, na saída para Brasilândia.

O corpo foi localizado por um casal que coletava materiais recicláveis na região. Ao sentirem um forte odor vindo da mata, se depararam com o cadáver semidespido, parcialmente enterrado, com as pernas expostas e a calça arriada até as canelas. Assustados, acionaram imediatamente a Polícia Militar.

Durante a perícia da Polícia Científica, foram identificados sinais evidentes de violência, incluindo afundamento no crânio e face, além de marcas de enforcamento por corda, o que confirma a hipótese de homicídio qualificado. A brutalidade do crime chocou os moradores da cidade.

Kauan, natural do Maranhão, tinha como último registro de residência o município de Chapadão do Sul (MS). De acordo com as investigações, ele era suspeito de envolvimento em uma tentativa de homicídio registrada em outubro de 2024, naquela cidade.

Próximo ao corpo, foi encontrado um celular, que pode ser peça-chave na investigação. O aparelho foi recolhido para análise e pode auxiliar na identificação de possíveis envolvidos e na reconstituição dos últimos momentos da vítima.

O cadáver foi removido pelo Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) de Três Lagoas, onde passou por exames necroscópicos que confirmaram a causa violenta da morte. A identificação oficial foi feita com apoio de documentos e reconhecimento familiar.

A Polícia Civil de Três Lagoas segue nas investigações para apurar a autoria e motivação do crime. Informações anônimas podem ser repassadas via telefone ou diretamente à Delegacia de Polícia Civil. O caso está sendo tratado como homicídio qualificado com ocultação de cadáver.

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