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segunda-feira, 10 de novembro, 2025

Inicia o julgamento do caso de transplante de órgãos com contaminação por HIV no RJ

A Justiça do Rio de Janeiro inicia, na tarde desta segunda-feira (24), o julgamento de seis pessoas envolvidas em um caso que resultou na infecção de seis pacientes pelo vírus HIV após transplantes de órgãos. O caso remonta ao ano passado e envolve o laboratório PCS Saleme, que era responsável pela realização dos exames de sorologia. Os réus são os sócios Walter Vieira e Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira, além dos funcionários Ivanilson Fernandes dos Santos, Cleber de Oliveira Santos, Jacqueline Iris Barcellar de Assis e Adriana Vargas dos Anjos, coordenadora técnica do laboratório. Jacqueline é acusada de ter assinado laudos fraudulentos.

As acusações foram apresentadas pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada dos Núcleos de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Eles respondem por lesão corporal gravíssima, associação criminosa, falsificação de documento particular e falsidade ideológica.

O julgamento ocorrerá na 2ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, na região metropolitana, e contará com depoimentos de testemunhas indicadas tanto pelo MPRJ quanto pelos advogados de defesa, além do interrogatório dos réus. A audiência não será aberta à imprensa, e ainda não há previsão para a conclusão do julgamento.

Relembre o caso

Em outubro do ano passado, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro iniciou uma investigação após seis pacientes que haviam passado por transplantes de rins, fígado, coração e córnea apresentarem contaminação pelo HIV. O laboratório PCS Saleme, contratado pelo governo estadual para realizar exames sorológicos, foi responsável por emitir laudos fraudulentos, que não identificaram a presença do HIV em órgãos de dois doadores.

Após a revelação do escândalo, o laboratório foi interditado pela Vigilância Sanitária estadual, e o contrato com o governo foi rescindido. A crise levou à renúncia da direção da Fundação Saúde. Cinco pessoas foram presas, mas posteriormente liberadas após decisão de habeas corpus.

Com informações Agência Brasil

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