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domingo, 27 de julho, 2025

Especialista alerta: uso indiscriminado da internet pode ser prejudicial

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou recentemente um projeto de lei que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos em escolas públicas e privadas do estado a partir do ano letivo de 2025. A decisão destaca a crescente preocupação com o uso da tecnologia em ambientes educacionais. Além disso, o Centro Marista de Defesa da Infância alerta para a necessidade de atenção também ao uso dos aparelhos e da internet em casa.

Uso da internet entre crianças e adolescentes

Um levantamento realizado em 2024 pela TIC Kids Online Brasil, em parceria com a Unesco e o Cetic.br, revelou que 93% das crianças e adolescentes brasileiros entre 9 e 17 anos utilizam a internet, totalizando 24,5 milhões de pessoas. O estudo aponta que cerca de três em cada dez jovens nesta faixa etária têm responsáveis que utilizam recursos para bloquear ou filtrar certos tipos de sites (34%); controlar aplicativos baixados (32%); limitar contatos por chamadas ou mensagens (32%); monitorar sites ou aplicativos acessados (31%); bloquear anúncios (28%); alertar sobre compras em aplicativos (26%); e restringir o tempo online (24%).

Cuidado no uso da internet

Valdir Gugiel, diretor do Centro Marista de Defesa da Infância e membro do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santa Catarina, enfatiza a importância do letramento digital. “Assim como ensinamos nossas crianças a não falar com estranhos na rua, devemos ensiná-las a como se comportar na internet. Pais e responsáveis precisam supervisionar as atividades online e ensinar sobre dinâmicas mercadológicas, pois o uso inadequado da internet pode causar adoecimento físico e mental”, disse em nota. Gugiel também ressalta a necessidade de um debate sobre o uso consciente de telas e dispositivos e a violência no ambiente digital.

Ofensas online

A TIC Kids Online revelou que 29% dos usuários de internet entre 9 e 17 anos relataram ter passado por situações ofensivas no ambiente digital. Desses, 31% conversaram com pais ou responsáveis sobre o ocorrido; 29% com amigos da mesma idade; 17% com irmãos ou primos; e 13% não contaram a ninguém. Bárbara Pimpão, gerente do Centro Marista de Defesa da Infância, explica que algumas dessas situações podem evoluir para cyberbullying, causando consequências psicológicas, físicas e sociais, como baixa autoestima, depressão, ansiedade e insônia.

Dicas para responsáveis

A entidade recomenda aos pais e responsáveis os seguintes cuidados:

  1. Monitorar e controlar o uso do celular.
  2. Estar atento a situações ofensivas.
  3. Explicar os perigos do contato com estranhos.
  4. Conversar sobre o uso excessivo da internet.
  5. Acessar conteúdos online junto com as crianças para conscientização.

Com informações Agência Brasil

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