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Três Lagoas
sexta-feira, 25 de julho, 2025

Saúde em Três lagoas intensifica vigilância e imunização contra febre amarela

A Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas está alertando para a necessidade de reforçar as ações de vigilância e imunização para a prevenção contra a febre amarela, isso devido aos últimos casos no país. Entre 2014 e 2023, houve 2.304 casos humanos de febre amarela no Brasil, resultando em 790 óbitos, uma taxa de letalidade de 34.3%. Até décima sexta semana de 2024, foram confirmados quatro casos humanos no país, com três resultando em morte. Os locais prováveis de infecção foram identificados em Roraima, Amazonas, São Paulo e Minas Gerais.
Durante o mesmo período, foram confirmados seis casos em animais não humanos no Rio Grande do Sul, com datas de ocorrência entre setembro e novembro de 2023. Isso destaca a importância de uma vigilância constante e ação rápida para conter a propagação da doença.

Considerando a cobertura vacinal de 85,09% em Três Lagoas, é necessário intensificar esforços para atingir a meta de 95% preconizada pelo plano nacional de imunização. Recomenda-se especial atenção para crianças de 9 meses de idade, populações rurais, ribeirinhas e aqueles que vivem perto de parques e áreas de conservação.
Para evitar casos de febre amarela, é essencial realizar um acompanhamento constante para avaliar a eficácia das medidas de prevenção e identificar novas necessidades de intervenção. Melhorar as taxas de cobertura vacinal é uma medida eficaz de saúde pública comprovada ao longo do tempo. A intensificação da vacinação deve incluir estratégias e busca ativa e vacinação de indivíduos não vacinados em especial atenção deve ser dada ao seguinte grupo:
-Crianças com 9 meses de idade; -Populações residentes em localidades com evidências de circulação viral; -Populações residentes em zona rural;
-Populações ribeirinhas e no entorno de parques e unidades de conservação;
-Trabalhadores rurais, agropecuários, extrativista, do meio ambiente, entre outros;
-Indivíduo com exposição esporádica em áreas de risco (rurais, silvestres); -Viajantes para a área afetadas (trabalhadores turistas/ecoturistas)

É importante destacar que a vacina tem algumas contraindicações, como alergias graves a componentes da vacina, histórico de reações alérgicas severas a doses anteriores, gestantes, lactantes e indivíduos imunossuprimidos. É fundamental garantir que as pessoas elegíveis para a vacinação sejam informadas sobre essas contraindicações.

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