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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Governo investe R$ 15 milhões para reformar e equipar escolas reinauguradas em MS

Uma das mais tradicionais e importantes instituições de ensino de Dourados, a Escola Estadual Castro Alves está de cara nova. Fundada em 1966 e localizada na área central da cidade, a escola foi contemplada com a reforma geral do prédio e um aporte financeiro de R$ 5,7 milhões. A unidade escolar possui 630 estudantes matriculados no Ensino Fundamental (6º ao 9º ano).

Ainda foram aplicados outros R$ 1,15 milhão para a aquisição de mobiliário e equipamentos, totalizando investimentos de R$ 6,9 milhões de recursos oriundos do Governo Estadual.

A entrega da reforma contou com a presença do governador Eduardo Riedel, do prefeito de Dourados, Alan Guedes, do secretário de Estado de Educação, Hélio Daher, da diretora da escola, Márcia Regina Wider, parlamentares e demais autoridades. Os alunos da Castro Alves ficaram eufóricos com a entrada do governador no ginásio esportivo.

“Que alegria estar com vocês hoje na inauguração dessa escola maravilhosa. Quando vocês estudam, quando vocês têm oportunidade de ter professores que vão passar conhecimento, vocês vivem cidadania”, disse Riedel.

Na reforma, a unidade escolar foi adequada às normas vigentes de acessibilidade, proteção contra incêndio e pânico, descargas atmosféricas e vigilância sanitária. Também houve a substituição de cobertura, revestimentos de pisos, esquadrias, pintura geral interna e externa, reforma geral dos banheiros e cozinha, adequação de calçadas, serviços hidrossanitários e reforma da quadra esportiva.

O secretário de Educação, Hélio Daher, destacou o trabalho e a dedicação de professores que foram, juntos com a comunidade escolar, resilientes durante todo o período de reforma da escola. “Eu quero agradecer os professores, servidores administrativos, estudantes e suas famílias pela paciência de não estarem num espaço adequado, mas que depois entregamos esta estrutura que estamos venda aqui”, ressaltou.

“Tudo isso só faz sentido porque a gente tem vocês aqui. A rede pública de ensino de Dourados recebe 51 mil estudantes todos os dias. Esse é um compromisso que todo o homem público deve ter”, relatou o prefeito de Dourados, Alan Guedes.

Mais investimentos em Educação

Outra unidade escolar em Dourados que recebeu melhorias foi a Escola Estadual Menodora Fialho Figueiredo, no Jardim Caramuru. A Escola Menodora Fialho de Figueiredo tem mais de 50 anos de tradição e atende 330 estudantes de forma integral as séries finais do Ensino Fundamental (6º e 9º ano) e o Ensino Médio.

Foram investidos R$ 6,5 milhões na obra de revitalização e modernização de infraestrutura, além da instalação de laboratórios, reforma da quadra esportiva, melhoria na fachada e intervenções na cobertura para garantir maior qualidade de atendimento aos estudantes, servidores, colaboradores e à comunidade.

Os recursos são provenientes de parceria entre Governo de Mato Grosso do Sul e a União.

Outros R$ 1.388.785,52 garantiram a aquisição de mobiliário, como freezer, refrigerador, bebedouro, aparelhos de ar-condicionado, armários, mesas, gaveteiro, mesas de refeitório, conjuntos escolares, conjunto de professores, microcomputadores, tablets, chromebook’s, dentre outros. No total, foram investidos R$ 7.913.753,24 na escola.

Em 2021, a Escola passou a fazer parte do grupo de unidades escolares da Rede Estadual responsáveis pela oferta do ensino em tempo integral. Além de se manter na vanguarda da educação, a equipe da escola Menodora se orgulha do sucesso dos seus estudantes nas avaliações do Enem e dos vestibulares de várias universidades do Estado e do País.

Os alunos da Menodora se destacam com premiações em diversas áreas, como esportes, projetos, concursos, festivais, olimpíadas e produções culturais, representando a cidade de Dourados.

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.