28.9 C
Três Lagoas
domingo, 28 de abril, 2024

Ministério Público do Meio Ambiente propôs Ação Civil Pública em desfavor dos rancheiros e moradores do Maresias

TRÊS LAGOAS (MS) – A 1ª Vara Cível, do Meio Ambiente, da Habitação, Urbanismo e Patrimônio Histórico e Cultural do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, através do Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Dr. Antônio Carlos Garcia de Oliveira, propôs uma Ação Civil Pública Ambiental em desfavor de diversos proprietários de ranchos e moradores do Bairro Maresias.

Datada de 07 de abril de 2022, a Ação Civil Pública requer a citação de todos os requeridos, ou seja, os proprietários de ranchos, representados por seus respectivos advogados para responder aos termos da Ação Civil Pública Ambiental, sob pena de confissão e revelia, nos termos do artigo 319 do CPC.

De acordo com a ação, o Promotor de Justiça do Meio Ambiente, pede a condenação de todos os requeridos na obrigação de fazer, consistente em demolir e remover as edificações, madeiras, fossas, banheiros, cercas, ou qualquer outra intervenção efetuada pelos requeridos nas áreas de preservação permanente dos ranchos situados no loteamento Maresias, bem como na obrigação de não fazer, consistentes em não promover qualquer outra eventual intervenção no local, nos respectivos espaços de Área de Preservação Permanente (APP).

SOBRE OS RANCHEIROS

Em contato com o presidente da Associação dos Moradores e Rancheiros do Maresias, Juvenal Moreira relatou que, no momento estão organizando uma reunião entre moradores pertencentes ao Maresias, com a presença de advogado especializado em Direito Ambiental para que seja esclarecido a todos, sobre a legalidade de intervenções no local. Seja edificações, cercas deck, etc.

De acordo com Juvenal, “todos os proprietários de ranchos têm respeitado a natureza e a conservando dentro de seus respectivos limites de conhecimentos. Esta ação proposta pelo Ministério Público será respeitada e atendida. O que todos desejam é fazer seus investimentos dentro da legalidade. Portanto, saber-se que tudo pode. Nada é proibido, mas deve-se observar as regras, normas e a legislação. Nosso advogado vai explicar sobre a legislação para Rios e para os lagos. Com a presença do especialista que irá esclarecer a todos os limites e exigências das leis será obedecido. E de mãos dadas com o Ministério Público, o bairro Maresias terá toda atenção às margens do Rio Sucuriú (que hoje se tornou um lago)”, pontuou o presidente.

Questionado sobre afirmar que hoje o Rio Sucuriú tornou-se um lago, Juvenal respondeu que “quando o Sucuriú era um rio a largura era de no máximo 50 metros  Com a formação do lago da barragem de Jupiá,  as águas subiram  ocupando grandes áreas de Cerrado e formou-se um grande lago”,  disse o morador.

TRÊS LAGOAS (MS) – A 1ª Vara Cível, do Meio Ambiente, da Habitação, Urbanismo e Patrimônio Histórico e Cultural do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, através do Promotor de Justiça do Meio Ambiente, Dr. Antônio Carlos Garcia de Oliveira, propôs uma Ação Civil Pública Ambiental em desfavor de diversos proprietários de ranchos e moradores do Bairro Maresias.

Datada de 07 de abril de 2022, a Ação Civil Pública requer a citação de todos os requeridos, ou seja, os proprietários de ranchos, representados por seus respectivos advogados para responder aos termos da Ação Civil Pública Ambiental, sob pena de confissão e revelia, nos termos do artigo 319 do CPC.

Rancho às margens do Sucuriú. Foto: Arquivo pessoal.

De acordo com a ação, o Promotor de Justiça do Meio Ambiente, pede a condenação de todos os requeridos na obrigação de fazer, consistente em demolir e remover as edificações, madeiras, fossas, banheiros, cercas, ou qualquer outra intervenção efetuada pelos requeridos nas áreas de preservação permanente dos ranchos situados no loteamento Maresias, bem como na obrigação de não fazer, consistentes em não promover qualquer outra eventual intervenção no local, nos respectivos espaços de Área de Preservação Permanente (APP).

SOBRE OS RANCHEIROS

Em contato com o presidente da Associação dos Moradores e Rancheiros do Maresias, Juvenal Moreira relatou que, no momento estão organizando uma reunião entre moradores pertencentes ao Maresias, com a presença de advogado especializado em Direito Ambiental para que seja esclarecido a todos, sobre a legalidade de intervenções no local. Seja edificações, cercas deck, etc.

radioCacula/interna/m_middle_336x280_3

De acordo com Juvenal, “todos os proprietários de ranchos têm respeitado a natureza e a conservando dentro de seus respectivos limites de conhecimentos. Esta ação proposta pelo Ministério Público será respeitada e atendida. O que todos desejam é fazer seus investimentos dentro da legalidade. Portanto, saber-se que tudo pode. Nada é proibido, mas deve-se observar as regras, normas e a legislação. Nosso advogado vai explicar sobre a legislação para Rios e para os lagos. Com a presença do especialista que irá esclarecer a todos os limites e exigências das leis será obedecido. E de mãos dadas com o Ministério Público, o bairro Maresias terá toda atenção às margens do Rio Sucuriú (que hoje se tornou um lago)”, pontuou o presidente.

Questionado sobre afirmar que hoje o Rio Sucuriú tornou-se um lago, Juvenal respondeu que “quando o Sucuriú era um rio a largura era de no máximo 50 metros  Com a formação do lago da barragem de Jupiá,  as águas subiram  ocupando grandes áreas de Cerrado e formou-se um grande lago”,  disse o morador.

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

FAKE NEWS: Radialista é dado como morto em Três Lagoas

Na noite deste sábado (27), o radialista do grupo de Comunicação Caçula FM, Benê Soares, foi vítima de uma 'fake news' em Três Lagoas. Informações...

Domingo tem previsão de sol e probabilidade de chuvas no Centro-Oeste de MS

Com temperaturas acima da média e baixa umidade relativa do ar, este domingo (28) encerra a semana com previsão de sol e pouca nebulosidade...

Saiba quais são os direitos das trabalhadoras domésticas

Legislação garante jornada de 8 horas diárias e até 44 horas semanais A ex-empregada doméstica Marinete Silva, de 43 anos de idade, trabalha hoje como...