Secretário de Justiça de MS falou sobre as denúncias graves feitas contra o político, e que na época, uma das vítimas era menor de idade.
Foi aberto um inquérito para investigar o ex-prefeito de Campo Grande (MS) e pré-candidato ao Governo do Estado, Marquinhos Trad (PSD), após denúncias de abuso sexual feitas por quatro mulheres. Três das supostas vítimas disseram que receberam propostas do gabinete da prefeitura da Capital para empregos, já que passavam por dificuldades financeiras.
As mulheres falaram que teriam sido cortejadas por Marquinhos Trad (PSD). Duas delas argumentaram que tiveram relações sexuais consentidas com o ex-prefeito por um certo período, e a investigação aponta que outra vítima disse que ele a levou para o banheiro, tentando a beijar, levando sua mão ao corpo dele, e tentando passar em seu órgão genital.
Em outro depoimento, uma vítima alegou que sofreu o assédio alguns meses após terminar uma relação consensual e extraconjugal que tinha com Trad, argumentando que ele teria tentado beijá-la a força em seu comitê de campanha. Uma outra terceira mulher deu um depoimento parecido, declarando que foi quatro vezes em seu gabinete depois de receber propostas de emprego dele, onde aconteceram as relações sexuais, e que ele não teria aceitado usar preservativo no ato, e a outra depoente disse que nunca viu o pré-candidato, mas tentou reafirmar a declaração das outras vítimas.
Antônio Carlos Videira, Secretário Estadual de Justiça e Segurança Pública de MS, disse que as vítimas pediram proteção após as denúncias, e que uma das denunciantes, na época dos abusos seria menor de idade.
Marquinhos Trad (PSD) nega as acusações, e diz que seria “desespero porque estamos aparecendo em primeiro nas pesquisas”, acrescentando que não é a primeira vez que usam de “baixaria” para se manter no poder a qualquer custo.


