Comercialização de crack estaria sendo comandada por preso do regime fechado, através de sua companheira.
Na manhã de ontem (11), após receber denúncias anônimas de que um traficante conhecido como “Jô”, estaria vendendo drogas para uma usuária, em um bairro de Água Clara (MS), distante 134km de Três Lagoas (MS) pela Seção de Investigações Gerais – SIG.
Em diligências pela região para localizar o suspeito, que é conhecido dos meios policiais, de 49 anos, foi encontrado pilotando sua motocicleta por uma avenida da cidade, tentando fugir após perceber a aproximação da viatura.
O suspeito foi alcançado e abordado, e em revista pessoal nada foi encontrado, e em seu bolso foi localizado uma quantia de R$ 20 e seu celular. Para os policiais, declarou que tentou escapar porque foi até o local conhecido como “Núcleo Industrial” entregar uma última paradinha de crack que possuía, e que vendeu para uma usuária pelo valor encontrado em seu bolso. Quando os policiais analisaram os dados contidos em seu telefone celular, foi visto uma conversa via WhatsApp entre ele e uma outra mulher, com o suspeito pedindo por áudio “meia caixa” de crack, o que foi respondido pela mesma que tinha a droga, e que levaria até sua residência.
Em uma ação contínua, foi feita uma espécie de “campana” próximo a casa do suspeito, e em poucos minutos os policiais avistaram uma mulher se aproximando da residência, sendo abordada e encontrado com ela uma porção de crack, conhecida como “meia caixa“, equivalente a 6gr, que depois de ser fracionada, renderia 50 papelotes para a venda.
Na abordagem, a mulher de 22 anos negou a posse dos entorpecentes e que só negociava os “corres” para uma outra pessoa, que já foi presa em março deste ano, com seu companheiro, ficando em sua responsabilidade a entrega das drogas. O celular dela também foi vistoriado pelos policiais, onde foi comprovado que fazia a entrega da droga a pedido de uma mulher de 26 anos e seu companheiro, ambos detidos por tráfico de drogas. Ainda para comprovar o seu envolvimento, levou a guarnição até a casa deste casal, onde o entorpecente estaria armazenado.
No local, os moradores dessa casa chamaram por essa suspeita, que ao ser questionada, mostrou o local onde a droga estaria enterrada, totalizando 86gr, e divididas em oito porções, alegando que estava associada com a mesma já a um mês e meio, a mando de seu companheiro que está no regime fechado, e que diariamente mantem contato e prestação de contas sobre a venda dos entorpecentes.
Com isso, os envolvidos foram presos em flagrante por tráfico, e encaminhados a Delegacia de Polícia de Água Clara, onde ficam a disposição da Justiça.
