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sábado, 27 de abril, 2024

Corpo de jovem é encontrado nos escombros de incêndio após 6h30 de buscas na Capital

O jovem Lucas Correia Queiroz, de 21 anos, não conseguiu deixar a tapeçaria durante incêndio no Bairro Amambai

Seis horas e meia após o início do combate ao incêndio de grandes proporções que atingiu a Casa do Tapeceiro, nesta tarde (23) em Campo Grande, o corpo de um rapaz, Lucas Correia Queiroz, de 21 anos, funcionário do comércio, foi resgatado. Ele ficou preso no prédio em meio ao fogo e fumaça tóxica.

A mãe do rapaz, que se identificou apenas como Lucimar, chegou ao local cerca de uma hora e meia após o início do incêndio e acompanhou todo o trabalho do Corpo de Bombeiros de longe. “Meu único filho”, lamentou. A família está desolada no local.

A chamas começaram por volta das 16h no comércio que fica na Rua Barão do Rio Branco esquina com Alan Kardec, próximo à antiga rodoviária, no Centro de Campo Grande.

O incêndio teria começado com por causa de uma brincadeira entre os funcionários com fogo. A informação foi dada por um dos sobreviventes ao Corpo de Bombeiros, que não deram mais detalhes sobre o princípio das chamas, que rapidamente tomaram conta do prédio.

Um dos funcionários conseguiu sair do local e apareceu correndo, tapando o rosto com uma camisa. Ele chorava afirmando que o colega ainda estava no interior da loja e foi amparado por moradores.

O rapaz, que se identificou apenas como Eduardo, também foi requisitado pelos bombeiros para explicar como é a loja por dentro para que equipe de resgate pudesse entrar. Enquanto Eduardo correu para a saída da frente do prédio quando o fogo começou. Lucas teria tentado escapar pelos fundos.

Do lado de fora era possível ouvir várias explosões. A densa fumaça preta era vista de longe
e chegou a tomar conta do quarteirão. Desolada, a dona do comércio não conseguia falar, apenas reclamava de dores no estômago e chorava.

A rua foi interditada, o hotel que funciona ao lado da tapeçaria foi evacuado e várias equipes do Corpo de Bombeiros trabalharam no local. Caminhões-pipa e até uma retroescavadeira foram enviadas para auxiliar no combate. A Polícia Militar também foi chamada para dar apoio ao trabalho dos socorristas.

As chamas seguem acesas e militares do Corpo de Bombeiros ainda tentam extinguir com dificuldades, já que no comércio há vários materiais inflamáveis, como tecidos, espuma, cola e outros produtos químicos usados na confecção. De acordo com os militares, na tapeçaria, havia material combustível do chão até o teto, por isso a dificuldade de extinguir o fogo.

Informações do site Campo Grande News

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