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domingo, 5 de maio, 2024

Balconista é agredida a pauladas até desmaiar após “puxar ficha” de companheiro

Balconista de 24 anos foi agredida a pauladas até desmaiar, neste domingo (29), em Campo Grande. Tudo começou após a mulher “puxar” a ficha criminal do namorado, com quem se relacionava há cerca de 2 meses, e descobrir que ele tinha passagens pela polícia. Ela chegou a ser mantida presa em casa por dois dias e agora, depois que denunciou as agressões, não consegue sair na rua por medo das ameaças de morte que sofreu.

A balconista Aline Santos de Lima conversou com a reportagem nesta segunda-feira (30). Ela conta que conheceu o suspeito, um operador de máquinas, de 47 anos, há aproximadamente dois meses. “Era carinhoso, nos apaixonamos e fomos morar juntos depois de um mês de namoro”, conta.

Após algumas semanas, o pai de Aline decidiu saber se o o operador de máquinas tinha passagens criminais e teve uma surpresa: 12 passagens por roubos. “Ao descobrir, fui conversar e terminar o relacionamento”, diz Aline. Foi quando a balconista foi mantida cárcere pelo homem, sem poder ter acesso ao celular e ouviu as ameaças de morte.

Na tarde deste domingo, ele começou a sessão de agressões. “Começou a me agredir com pauladas, socos na cabeça, eu cheguei a desmaiar. Depois, quebrou meu celular”, lembra. Ao recobrar a consciência, foi surpreendida com uma faca. “Eu consegui correr para a rua e entrei na casa de um vizinho. Ele foi lá, tentou me tirar falando que era só briga de casal, mas eu não fui”.

Depois de alguns minutos, Aline voltou para a residência, mas o homem já não estava no local. “Mas quando eu e meus pais voltamos na casa à noite, ele tinha voltado e estava dormindo, então, chamamos a polícia”. No entanto, o homem conseguiu fugir. Ela foi orientada a procurar a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

A vítima conseguiu registrar o boletim de ocorrência na Deam, mas ainda tem medo, pois o suspeito voltou a procurá-la. “Ele me mandou mensagem pedindo perdão, mas estou com medo, porque ele disse que se eu denunciasse, ele ia me matar. Não saio de casa, muito menos vou trabalhar, fico trancada o dia todo”, lamenta a mulher.

Informações do site Campo Grande News

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