Delegado em MS disse que verificou o documento, o qual analisa as imagens de câmeras e mostrou a atuação dos brigadistas, além de informar se houve o acionamento dos splinkers no local em MS.
15/03/2021 10h18
Por: Gabrielle Borges
O delegado Bruno Urban, responsável pelas investigações do incêndio que tomou conta do mercado atacadista, localizado na avenida Duque de Caixas, em Campo Grande, recebeu laudo com questionamentos feitos por ele à perícia criminal. Nas 24 páginas do documento de análise de imagens, a investigação aponta que o fogo começou por volta das 17 horas e as câmeras não captaram o início do foco.
No primeiro questionamento, a polícia quer saber se é possível verificar em qual local e horário o fogo se inicia. Conforme os peritos, que se basearam nos horários marcados nas câmeras, o início do fogo começou às 17 horas, no corredor seis, da perfumaria.
Em seguida, o laudo aponta que os funcionários tentaram apagar o fogo, porém, não desenrolaram a mangueira corretamente, o que inclusive deixou alguns molhados e também o alarme não tocou, já que vários clientes continuaram fazendo compras normalmente, mesmo com o início das chamas. Da mesma forma, não houve o acionamento dos splinkers, ainda de acordo com o laudo.
Agora, o delegado fala que as investigações continuam no prazo, porém, se necessário, ele pedirá mais 30 dias para análise e conclusão do inquérito. Por enquanto, ainda segundo Urban, não houve indiciamentos.
Entenda o caso
Um incêndio de grandes proporções atingiu o Atacadão localizado na avenida Duque de Caxias, em Campo Grande, na tarde do dia 13 de setembro de 2020. Na ocasião, os bombeiros fizeram o combate e o rescaldo no decorrer de toda a semana, além do uso de retroescavadeiras para a retirada de lixo acumulado.
Em nota, o supermercado disse que logo que o fogo começou que a brigada de incêndio da unidade atuou para esvaziar a loja. Disse ainda que ninguém ficou ferido e que está à disposição das autoridades para colaborar para a apuração do caso.




