Mato Grosso do Sul é o aniversariante deste sábado, 11 de outubro
A criação de Mato Grosso do Sul, há 48 anos, não foi marcada por disputas territoriais. O traçado que dividiu o antigo Mato Grosso seguiu critérios geográficos, sociais e econômicos e manteve no sul do estado a maior parte do Pantanal. Cerca de 65% do bioma está em território sul-mato-grossense.
Mais do que uma decisão política, o formato atual do Estado reflete a lógica das águas e das culturas que moldaram sua história.
“Não houve disputa sobre quem ficaria com o Pantanal. O desenho respeitou o relevo, a hidrografia e as características culturais. A maior preocupação era administrativa: Mato Grosso era muito grande e difícil de governar”, explica o historiador Marcelo Piccolli, especialista em cultura brasileira.
Decisão de gabinete – A separação foi conduzida durante o regime militar, sem consulta popular. Participaram apenas parlamentares e integrantes da Liga Sul-Mato-Grossense Pró-Divisão do Estado, grupo que articulava a emancipação política da região.
A pedido do presidente Ernesto Geisel, ele liderou um estudo técnico e apresentou o projeto ao governo federal. “Tudo foi feito de forma apressada, porque o sonho da divisão já era antigo entre os moradores do sul”, recorda Marisa.
“O Pantanal de Corumbá reúne uma ampla diversidade de paisagens, fauna exuberante e cultura. É aqui que o turista vivencia a autenticidade da vida pantaneira, pratica a pesca esportiva e tem contato com tradições centenárias e hospitalidade única”, afirma Zelinho.
O gestor destaca que o município tem reforçado ações de divulgação dentro e fora do país, com presença em feiras, eventos e campanhas voltadas ao turismo sustentável e à pesca esportiva.
Após quase uma década sem levantamentos oficiais, Corumbá voltou a ter estatísticas atualizadas com o Observatório de Turismo do Pantanal, criado em janeiro de 2025.
“De acordo com os dados obtidos nestes nove meses, a maioria dos turistas é formada por brasileiros, principalmente de Mato Grosso do Sul, da Região Sudeste e da Região Sul”, aponta Zelinho.
Campo Grande News