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1º Seminário da Adoção em Três Lagoas

Geral – 24/05/2012 – 12:05

Adotar um filho é um ato de amor… Com esse lema o Grupo de Apoio à Adoção estará promovendo o 1º Seminário da Adoção em Três Lagoas, nos dias 29 e 30 de maio, em homenagem ao dia 25 de maio, que é o dia nacional da adoção, às 19 horas na AEMS. O Grupo de Apoio à Adoção foi criado no dia 11 de maio de 2011, sendo este o seu primeiro evento.

O Seminário é destinado a alunos, pessoas que tem interesse pelo tema, pais por adoção, filhos por adoção, professores, profissionais da área da prefeitura, assistentes sociais, psicólogos, enfim, toda população. Estarão presentes a este acontecimento juízes do Rio Grande do Sul, de Campo Grande, profissionais que lidam com a adoção internacional, os quais estarão falando sobre o tema.

Segundo Coordenadora do órgão Liliam Cristina Marques Dias “a adoção em Três Lagoas realmente é efetiva, ela ocorre porque nós temos um Juiz e uma Promotora atuantes na área. Existe uma lista e os profissionais (juízes e promotores) cumprem à risca, tanto que ano de 2010 foram vinte e sete (27) adoções, em 2011 trinta e três (33) e neste ano já ocorreram cinco (5) adoções”.

Para que um filho seja adotado, é necessário que o responsável ou responsáveis, tenham idoneidade, estabilidade no relacionamento e principalmente querer ser pai ou mãe. Não existe uma regra para a adoção, portanto qualquer pessoa pode adotar um filho, ou seja: viúvo, casais homossexuais, solteiros, amasios só para citar alguns exemplos. Não é necessário ter poder aquisitivo alto e na realidade as pessoas que adotam não são pessoas ricas, são pessoas de classe média e baixa, pois as de alto poder aquisitivo tentam a fertilização. Até hoje, em Três Lagoas, nunca ocorreu de um filho adotado e após ser registrado, ter sido devolvido. É bom lembrar que o filho só será registrado depois de um período de adaptação.

O casal homossexual, embora ainda haja preconceitos, pode adotar e o conselho de psicologia já lançou uma cartilha contendo orientações. A criança não vai ver um pai e uma mão no homem ou na mulher. Se for um casal homossexual masculino ele vai ter dois pais e ser for um casal feminino ele vai ter duas mães e no registro vão constar dois pais (casal masculino), ou duas mães (casal feminino). Não é isso que vai influenciar a criança ser homossexual ou não.

Liliam Cristina, Coordenadora do GAA (Grupo de Apoio à Adoção), salientou que, para a realização deste acontecimento, foi fundamental a participação dos parceiros: Prefeitura Municipal de Três Lagoas, AEMS, Ministério Público, Poder Judiciário, Projeto Padrinho, UNIDERP, CMDCS, Conselho Municipal de Segurança e a Radio Caçula na divulgação deste evento.

Fonte: Segis Filho/Redação / Saulo Rodrigues

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