03/01/2017 – Atualizado em 03/01/2017
Por: Rayani Santa Cruz
O Tenente Samuel Pedroso do Corpo de Bombeiros de Três Lagoas, esteve nos estúdios da Rádio Caçula, onde abordou sobre o tema de prevenção a afogamentos em época de férias.
Conforme o Tenente, a prevenção é a maneira mais fácil e eficaz de salvar uma vida, ele ainda disse que a demarcação de perigo é a cintura, e que ultrapassando isso o banhista já corre o risco de se afogar.
Na entrevista Pedroso ainda explicou que a maioria dos casos de afogamentos são de pessoas que acreditam que saibam nadar, e elas possuem uma certa confiança e o perigo está na diferença entre o nado em piscinas e em água corrente como rios e mar.
Em casos de afogamento é importante que as testemunhas joguem algo que flutue para a pessoa, se não tiver boia pode ser usados garrafa pet, ou qualquer outro objeto que flutue, pois a vítima em estado de pânico sempre procura se agarrar a algo.
Para ele é fundamental que os pais cuidem das suas crianças e não as deixe sozinhos de forma alguma. As crianças podem ser incentivadas a aprenderem a flutuar a partir de um ano e nadar a partir de quatro anos.
Coisas básicas como evitar mergulhar em local desconhecido, ficar em águas rasas e não superestimar a capacidade de nadar são fundamentais para prevenir esses acidentes.
Veja os cuidados e assista a entrevista:
Na Praia
Nade sempre perto de um guarda-vidas.
Pergunte ao guarda-vidas o melhor local para o banho de mar.
radioCacula/interna/m_middle_336x280_3Não superestime sua capacidade de nadar – 46,6% dos afogados acham que sabem nadar.
Tenha sempre atenção com as crianças.
Nade longe de pedras, estacas ou píeres.
Evite ingerir bebidas alcoólicas antes do banho de mar.
Crianças perdidas: leve-as a um posto de guarda-vidas.
Mais de 80% dos afogamentos ocorrem em valas:
• A vala ou corrente de retorno é o local de maior correnteza, que aparenta uma falsa calmaria que leva para o alto mar.
• Se você entrar em uma vala nada paralelamente a ela até conseguir escapar ou peça por socorro imediatamente.
Nunca tente salvar alguém se você não for preparado par fazê-lo. Muitas pessoas morrem desta forma.
Ao pescar em pedras, observe antes se a onda pode alcançá-lo.
Antes de mergulhar no mar cerifique-se da profundidade.
Afaste-se de animais marinhos como águas-vivas e caravelas.
1. 65% dos afogamentos ocorrem em água doce
Crianças devem sempre estar sob a supervisão de um adulto.
Não permita o acesso à piscina para crianças menores desacompanhadas.
Caso você necessite se afastar da piscina, leve sua criança consigo.
Isole sua piscina. Tenha grades com altura de 1,50m e 12 cm entre as verticais. O portão de acesso deve possuir trava superior.
Utilize ralos que evitam sugar o cabelo (ralos “anti hair”).
Evite deixar brinquedos próximos à piscina, isto atrai as crianças.
Não pratique “prender o fôlego” ou “travessias submersas” sem supervisão confiável.
Não utilize boias ou flutuadores. Prefira um colete salva-vidas.
Desligue o filtro da piscina em caso de uso.
Evite o choque térmico (hidrocussão) – Antes de entrar na água, molhe a face e a nuca.
Cuidado ao mergulhar em local raso. Pessoas ficam paralíticas desta forma.
Em Rios
Não entre em rios de corredeira para atividades de banho ou natação, é muito perigoso.
Se entrar em represas, lagos, açudes, remanso de rio use coletes salva-vidas homologado e de tamanho adequado.
Em embarcações recomenda-se o uso de colete salva-vidas, homologado e do tamanho certo.