06/10/2015 – Atualizado em 06/10/2015
Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula
A apresentadora Toninha Campos recebeu nos estúdios da Rádio Caçula na manhã desta terça-feira (6) Geny Carlos Pereira Moreira, mãe de uma criança de 10 anos que misteriosamente perdeu o movimento das pernas e depois de dois meses do ocorrido ainda não tem o diagnostico da menina para tratamento.
Geny disse em sua entrevista que há cerca de três meses sua filha passou a sentir fortes dores e após uma semana reclamando em uma manhã a menina passou a ter dificuldades para caminhar e acabou sendo internada no Hospital Auxiliadora por três dias a criança perdeu a mobilidade nas pernas.
A menina foi submetida a exames de Tomografia, Raio-X, ultrassom, coleta de liquido da coluna e nenhum deles apontou nenhum tipo de anormalidade que pudesse explicar o quadro clinico da criança sendo que diante dos fatos os médicos optaram por encaminhar a menina para avaliação médica especializado em um hospital na capital do estado.
A mãe da criança nos conta que no trajeto para Campo Grande a menina passou a sentir o movimento das pernas novamente e ao ser avaliada pelo doutor do hospital o mesmo alegou que a paciente não tinha nenhuma anormalidade e recomendou que a família regressasse para a cidade de Três Lagoas.
Assim que chegou ao município, Geny procurou novamente o Hospital Auxiliadora onde foi orientada pela assistente social a procurar a clínica da criança, onde conseguiu ser atendida após uma semana de tentativas frustradas.
A mãe nos conta que o doutor da clinica solicitou que a menina realizasse novamente todos os exames aos quais já havia sido submetida e novamente não conseguiu constatar nenhuma anormalidade e a partir daí solicitou que Geny procurasse o CEM (Centro de Especialidades Médicas) pra realizar o agendamento em caráter de urgência de uma ressonância magnética.
No dia 31 e agosto Geny entregou no CEM o protocolo para que o exame fosse realizado, porem mesmo se tratando de um caso de emergência, a mãe foi informada pela atendente que este era procedimento é demorado e que não existe previsão para agendamento.
A mãe nos contou que procurou ajuda junto ao conselho tutelar, pois assim que voltou de Campo Grande, apesar de a criança ainda conseguir andar, ela tinha muita dificuldade para se locomover e sentia fortes dores e em pouco tempo a menina perdeu completamente o movimento das pernas e passou a ser dependente de uma cadeira de rodas.
Geny disse durante sua entrevista que até o momento nenhum responsável pela saúde entrou em contato com ela para lhe auxiliar com o problema de sua filha e que a única comunicação que teve com a prefeitura foi através da secretaria de educação, pois a menina passou a faltar a escola por vários dias seguidos e depois de serem informados do caso disponibilizaram um veículo especial para fazer o transporte da criança.
A mãe nos conta que esta morando em Três Lagoas há 11 meses e que antes de se mudar para a cidade tinha outra visão da estrutura do município e que se decepcionou profundamente com a administração publica e com o descaso que o povo é tratado.
A família esta desesperada com a situação da menina que nãop consegue fazer o mínimo esforço sem sentir fortes dores .