20/04/2017 11h43
Por: Rayani Santa Cruz
Uma tragédia “anunciada” ocorreu ontem (19) por volta das 21h, em um dos apartamentos do Residencial Orestinho, agora o fato é tratado como feminicídio, e o acusado de matar a ex sogra é procurado pela justiça.
Marlene Rodrigues Alves, uma mulher de 51 anos, foi brutalmente assassinada a tiros, e o ex genro da vítima identificado como Wesley Sotto dos Santos de 21 anos, foi quem efetuou os disparos contra a família que se preparava para dormir em um dos quartos da casa.
Segundo informações, o acusado que já estava rondando a casa, chegou no local e tentou entrar pela porta da sala que estava trancada. Posteriormente ele se deslocou até uma das janelas do quarto, onde estavam Marlene, a ex mulher de 17 anos e o filho um bebê de 02 aninhos.
Com violência e sem pensar duas vezes, Wesley atirou contra todos, acertando Marlene com vários tiros pelo corpo, a ex mulher teve ferimentos no tórax e boca e o bebê foi atingido em um dos braços. Marlene morreu na hora, e os outros feridos foram socorridos pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência ) e encaminhados ao Hospital Auxiliadora.
Testemunhas disseram, que o acusado saiu rapidamente pilotando uma moto, tomando rumo ignorado.
Pedido de Medida Protetiva
Em conversa com a Delegada Titular da DAM (Delegacia de Atendimento a Mulher), Dr. Letícia Mobis, foi afirmado que ontem por volta das 15h Marlene Rodrigues compareceu no local junto a filha uma adolescente de 17 anos, que teve um relacionamento amoroso com Wesley, para pedir medida protetiva.
Na ocasião a mulher contou a Delegada, que Wesley teria comparecido no apartamento, quebrado um aparelho celular da menor e ainda a ameaçado com uma faca. Toda a violência era por conta do fim do relacionamento, a adolescente que já foi amasiada com Wesley e tem um filho de 2 anos com o mesmo, teria voltado a morar com a mãe se separando dele.
Dona Marlene fez o pedido de medida protetiva, porém, a adolescente disse que não precisava e não fez a solicitação junto a mãe.
Wesley que é conhecido no meio policial por ser bastante violento, já foi preso e ficou na penitenciária por 6 meses em 2015, na época ele havia agredido a menor e também teria ameaçado a família da mesma, sendo que com todos esses agravantes e após sair da cadeia, ele reatou o relacionamento com a menor. Ainda na tarde de ontem, a Dr. Letícia Mobis efetuou os trâmites de medida protetiva para Marlene, mas infelizmente, a vida da trabalhadora foi tirada horas depois.
Ameaça a família
Ainda segundo a Delegada, Wesley ameaçou que mataria a família inteira da menor por conta de vingança. No momento ele é considerado foragido da justiça. Denúncias podem ser feitas por meio do 190 e 3521 9056 (DAM)