27/10/2016 – Atualizado em 27/10/2016
Por: Assessoria de Imprensa
A Campanha de prevenção e combate ao câncer de mama, alusivas ao “Outubro Rosa”, também está sendo realizada nas unidades prisionais femininas da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). As ações são coordenadas pela Diretoria de Assistência Penitenciária, por meio da Divisão de Saúde, e têm por objetivo incluir as mulheres em situação de prisão e ensiná-las a se conhecer melhor, fazendo o autoexame e enfatizando cuidados que fazem a diferença.
No Estabelecimento Penal Feminino de Três Lagoas (EPFTL), as internas participaram da Campanha na última segunda-feira (25), com a distribuição de lenços na cor rosa, confeccionados pelas próprias detentas, a fim de despertar em todos a importância da campanha; servidoras penitenciárias também foram presenteadas com o brinde.
Houve, ainda, palestra ministrada pela médica Tatiane Passalacqua, coordenadora do curso de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas que, além de abordar a temática da campanha, falou sobre doenças sexualmente transmissíveis e seus perigos. As reeducandas demonstraram grande interesse pelos temas, fizeram muitas perguntas e se mostraram bastante participativas.
A diretora do presídio, Leonice Miranda Rocha Guarini, garante que o Setor de Saúde da unidade está sempre buscando ações dessa relevância, com a finalidade de conscientizar e despertar as custodiadas para a importância da atenção da mulher à própria saúde.
As ações realizadas em Três Lagoas são reflexo dos trabalhos que ocorrem em todos os presídios femininos do Estado, conforme destaca o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia. Segundo ele, a instituição tem buscado parcerias que assegurem uma maior atenção à saúde dessas custodiadas que, muitas vezes, não buscaram atendimento adequado quando estavam em liberdade. “No mês de outubro, por conta da campanha nacional, apenas intensificamos os trabalhos, mas esses cuidados já fazem parte da rotina de atendimentos em nossos estabelecimentos prisionais, com informações preventivas, realização de exames e tratamentos quando necessário”, afirma.